sexta-feira, 29 de julho de 2016

Brasil enfoque ético

Javalis, gafanhotos da nefasta corrupção
A corrupção em rede, o inchaço das câmaras: federal, municipais, assembleias estaduais, máfias, lavagem de dinheiro, fraudes, ganho fácil, enriquecimento ilícito, barganhas, sutis que só trouxeram apenas o subdesenvolvimento à vida brasileira, os serviços públicos nos municípios são deficitários, dois pesos e duas medidas e burocracias medíocres pelo país afora, o que desanima o cidadão contribuinte que é merecedor apenas de pagar tributos pesados, tudo isso é reflexo de gestões de pouca eficiência, (estamos dando bom dia a cavalo) nas mãos da mediocridade e do fisiologismo, a lavagem cerebral ideológica continua atuando nas regiões vulneráveis, alimentada pelas formas de analfabetismos vigentes, principalmente o funcional e o político, assim os engodos vão se expandindo com a máquina às vezes a seu favor, a corrupção é especialista em dissimular ações de seus interesses como verdadeiras, pela falta de valores morais e éticos, subestimando assim a inteligência dos brasileiros conscientes.
Segundo a mídia o Brasil tem mais ou menos 10 milhões de leis de todos os tipos com rara contestação coerente, o que se sabe  com segurança absoluta é que esse disparate que poderia ter transformado o país no mais legalista do mundo mas o resultado foi outro, hoje temos tanta  insegurança, interesse por poder e impunidade, também estamos assistindo a devastação da Floresta Amazônica com áreas extensiva ao estado do Pará, como se não bastasse tudo isso, há grande grilagem de terra nas regiões vulneráveis, o que é vergonhoso e antipatriótico, tudo acontecendo diante a ouvidos moucos e vistas grossas, o que é decepcionante para os brasileiros conscientes, além da vulnerabilidade de nossas fronteiras bastante desprotegidas na sua extensão, além disso a intenção de venda de áreas no território brasileiro para estrangeiros, o que pode ocasionar assim ameaça a nossa soberania, porque “espaço (terra) é poder” chega de egoísmo e ganância, “a nação que vende o que tem a pedir vem”, o pior é que parcela de nossos representantes pouco faz para coibir isso, “cuidar para não entregar”, mais valorização da nossa pátria que é o nosso celeiro e abrigo!
Diante das delações premiadas, o Brasil não pode parar e nem retroceder com governos bolivarianos totalitários que só incham os poderes, chega de hipocrisias e engodos, a corrupção tem em mente até criar legislação  e projetos sutis que acabem com as delações as quais são importantíssimas para se construir um novo Brasil com mais  moralização, até  já  se recorreu à ONU por interferência em questões judiciais internas, o que é inaceitável e vergonhoso, a corrupção corporativista é espertíssima, sabe muito bem como não deixar pistas  de seus malfeitos e escondê-los, parcela da política brasileira é dúbia, antes de eleições expressa na teoria uma coisa e na prática executa outra, fazendo valer a qualquer preço suas ideias e decisões de maneira tinhosa e prepotente, nesse mar de lamas caem na rede mais lambaris e tubarões nadam livres e soltos em águas tranquilas, confiantes nas vistas grossas do corporativismo, os brasileiros conscientes sabem que para debelar essa crise econômica e de credibilidade que nos foi imposta, os brasileiros precisam conhecer mais o nosso país e lutar por ele,  que é a nossa pátria, deixando a ganância e a corrupção de uma vez por todas, o que é difícil sem enxugar os poderes, bajuladores são mais contemplados.
São tantos os fatores que travam a Educação brasileira, entre os salários e o desprestígio aos educadores competentes e natos (Professores), que se tornaram nestas últimas décadas meros servidores de governos, nos países evoluídos entre eles a Suécia por exemplo, esses são reconhecidos como autoridades e respeitados pelos poderes e sociedade, aqui em nosso país atribui-se salários à aprendizagem dos alunos mas se esquece que deveriam ser comparadas também outras categorias, entre elas parcela da política deveria haver uma relação clara entre salários e projetos relevantes em benefício ao desenvolvimento do país, também na Comunicação o profissional deveria ter uma relação clara do seu salário com a formação de opinião e noticiário relevante para a população e não programas que nada contribuem para o desenvolvimento e conhecimento da população que continua com parcela medíocre e desinformada de quase  tudo em seu próprio país e assim continuam os ótimos ganhando o mesmo  que os péssimos, é o mal que todos estamos submetidos: a inversão de valores e vagas seletivas, sindicatos não são indicadores para a solução do desprestígio dos educadores que é nacional.
As injustiças sempre ficam no topo, os critérios às vezes são seletivos, tantas são as barreiras para os concursandos, no processo de Ensino no Brasil são gastos milhões  em projetos fantasiosos e que têm origem nas vaidades de seus idealizadores, são tantos as pós e mestrados mas nada muda esse estado de coisas, com tanto desperdício dos recursos públicos pelo país afora, são tantos os modismos que imbecilizam parcela de jovens e adultos infantilizados e imaturos às vezes ideologicamente condicionados, por isso  precisamos de um currículo nacional enxuto e relevante,  não podemos continuar nesses trilhos, no país ainda temos raposas a tomar conta do sítio, assim nada muda para melhorar a vida de todos que tanto trabalham, atravessando o deserto e nunca chegando à terra prometida, agora nessa crise de desemprego surgem tantas anomalias sociais, causando-nos uma insegurança como estamos vendo pela mídia, “quando vemos a barba do vizinho arder pomos a nossa de molho”, a sociedade está descrente da fragilidade  da Justiça, diante dos inúmero rombos de até bilhões de reais, é lamentável os tantos disfarces e desvios de foco, chega de “nós e eles” com tantas distorções!
Maria Luiza Azzallini Medeiros
Blog: blogprofmarialuiza.blogspot.com   29.07.2016


quarta-feira, 13 de julho de 2016

Brasil enfoque ético

Caminhos tortuosos na República
 Há uma grande crise de credibilidade em parcela da política brasileira, instituições, falta de transparência, é a face da hipocrisia e dos ouvidos moucos à opinião pública e às medidas para colocar nos trilhos o desenvolvimento do país, o Estado não serve aos contribuintes mas às máfias de interesses de grupos, somos carentes de uma reforma eleitoral, previdenciária e tributária de verdade, alguns só querem livrar-se da  Lava Jato e por isso foi instituído o foro privilegiado o que deve ser suprimido, daí a impunidade, defesas são muito solicitadas para tirá-los ilesos de malfeitos o que não deveria acontecer em nosso país, a Lava Jato foi ofuscada por conduta autônoma praticada com a mesma finalidade: atrapalhá-la e obstruir a justiça,
Sabotagens daqui e dali, articulações escusas para impedir a delação premiada, são tantas as evidências de tentativas de obstrução judicial, a corrupção luta mesmo contra o Brasil, segundo a mídia a ameaça mais iminente vem de onde não deveria vir, um projeto prevê pena de prisão para qualquer um (de delegado a desembargador) que emitir ordens de prisão fora das hipóteses legais, o  projeto prevê punição para quem constranger presos a produzir provas contra si mesmo isso caiu como uma luva para defender indivíduos em que são obrigados a colaborar com a justiça, com até a suspenção do  mandado de prisão de condenados em segunda instância o que chega a desesperançar os cidadãos probos, a Operação Mãos Limpas na Itália  prendeu 3.000 corruptos mas se definhou quando políticos foram atingidos por ela, se reuniram para aprovar leis para tolhê-la, só esperamos que essa história não se repita aqui no Brasil, a encontros para arquitetar  plano de soltura de empreiteiros presos, o crime de obstrução prevê pena de até 8  anos de prisão.
Nos últimos anos o que houve foi além da corrupção em rede, lavagem de dinheiro, assim o organismo econômico se debilitou e por consequência a redução do crescimento, encastelaram-se cartéis que produziram obras superfaturadas e de baixa qualidade,  apenas parte dos recursos públicos chega ao seu destino e o restante fica no caminho minado pela corrupção, para se desenvolver o Brasil precisa reduzir permanentemente a corrupção, desinchar poderes como por ex.na Câmara Federal de 513 para 81, Assembleias Estaduais e Câmaras Municipais, reduzir a impunidade, a Operação Lava Jato enfrenta um momento delicado com a tentativa de alterar leis e instituições que acatam isso, argumentos de que é preciso voltar à normalidade, são defendidos sob o disfarce de acordos de salvação nacional mas claramente são meras  tentativas de salvar a pele de investigados, a corrupção através de envolvidos, mutila-se leis para proteger corruptos, dificultar identificação e punição de seus malfeitos.
Na corrupção sistêmica sabe-se que o pagamento de propina para participar de obras públicas com desfaçatez era visto como pedágio para tomar parte em contratos públicos, além de propinas há outras formas de corrupção: troca de favores, compadrio, fraudes contábeis e eleitorais, apropriação indevida do dinheiro público, tráfico de influência, certos da impunidade reproduziram essas condutas nocivas à pátria, no Brasil a lição crucial deve ser aprendida, o mais importante é o apoio da sociedade na luta contra a corrupção sistêmica, a ação das máfias impõe ameaças e a lei do silêncio sobre  os investigados, assustam a população e minam o apoio às investigações, o papel do processo anticorrupção ao denunciar a iminência de retrocessos mobiliza a opinião pública e vence a resistência no Congresso em aprovar medidas que ferem privilégios segundo a mídia, pois se fala no Congresso em projeto para conter supostos abusos de autoridades.
Só com o combate à corrupção de toda natureza e o fortalecimento das instituições é que nos tornaremos um país mais justo e solidário do qual voltaremos a ter orgulho, o que não pode acontecer é um sentimento primitivo sobre um bode expiatório  para desviar o foco das causas da crise em que estamos mergulhados, por ex. na Câmara Federal, enquanto outros continuam livres e soltos, há muita hipocrisia e puxação de saco do bolivarianismo e do totalitarismo que só arrasaram o país, os brasileiros conscientes não querem mais governos perdulários e ideologia indesejável, sutilmente houve tantas maldades contra o país, nem instituições inchadas para que a população às sustente com muito sacrifício, quando um parlamentar se refere a responsabilidades na crise logo se pede o Art. 14 até quando temos engolir isso?, atualmente só estão sendo discutidos e pautados no Parlamento projetos sem relevância, são tantos os milhões de reais destinados para isso e para aquilo  mas os resultados só na teoria porque na realidade ficam só nas meras expectativas, algumas candidaturas hoje em dia só vêm para  a política com único objetivo  na vida pública, de fazer pé de meia e status, não sejamos enganados novamente por propagandas políticas enganosas de marqueteiros inconscientes e fisiológicos.

Maria Luiza Azzallini Medeiros
Blog: blogprofmarialuiza.blogspot.com 13.07.2016            



segunda-feira, 4 de julho de 2016

Brasil enfoque ético

Probidade degenerada em parcela política
O Brasil precisa se recompor porque está num período de letargia, parado, chega de gastar o tempo com futilidades, o Impeachment é uma questão necessária para que o país volte aos trilhos do desenvolvimento,. Chega de lenga, lenga, justificativas infrutíferas, se pedalou ou não o país mergulhou numa crise política, moral  e ética  sem precedente.
Temos em nosso país dois pesos e duas medidas-para a corrupção de milhões prisões domiciliar e habeas corpus para o cidadão comum algemas, agora surge o dito Projeto de Lei de abuso de autoridade que enfraquece a atuação da justiça (delegados, juízes, desembargadores etc.) impondo limites àqueles que exercem o poder de desvendar ações delituosas com isso há probabilidade de barrar à ação da Lava Jato e ainda em regime de urgência e as 10 medidas anticorrupção dormitam na gaveta, não é uma contradição à moralização da política brasileira? este não é  o momento para projeto de lei dessa natureza, a quem interessa isso?, o que se faz necessário mesmo é o término do foro privilegiado, a lei deve ser igual para todos no sistema democrático.
A corrupção corporativista de sociedades e benevolências recíprocas, das barganhas sem dó e nem piedade dos cidadãos endividados, é maligna e não pode ser tratada com doses homeopáticas, além da burocracia medíocre que só atrasa o desenvolvimento do país  há um temor que mais juízes ganhem fama e se tornem “novos Moros” o que não os isenta de consciência no cumprimento do seu dever, uma das forças mais sombrias da história republicana é a censura e ainda mais quando vêm do poder para modelar a cultura da frouxidão com imagem que melhor aprouver ao poder de turno com o silêncio do cidadão e assim a sua dignidade vai se degenerando e o domínio das máfias vai tomando corpo, a corrupção corporativista se especializou  nos esquemas de sociedades entre o privado e o público, de propinas, de desvios como os de R$ 100 milhões de funcionários públicos e aposentados que contraiam empréstimos consignados, propinas repassadas até em malas aos companheiros,
Segundo a mídia a corrupção prefere carrões luxuosos, imóveis de alto padrão no exterior, aeronaves em sociedade, também por meio de empresas-fantasma simulava-se prestações de serviços e recebia-se vultuosas quantias e fazia-se chegarem aos destinatários, a corrupção embolsava propina em operação do FGTS  com duas empreiteiras, compra e venda de medidas provisórias, fraudes na Lei Rouanet com casamento pago com dinheiro destinado a magia do teatro à crianças carentes.
O BNDES expandiu à custa do endividamento do setor público, a torneira do crédito farto e das isenções tributárias e o empresariado bebia dessas benesses pelo financiamento de campanhas eleitorais, não falta imaginação aos corruptos e corruptores provavelmente novos esquemas de caixa 2 irão surgir, as investigações e punições têm de continuar, para que representantes do poder que emana do povo vejam um crescente risco de se envolver em transações escusas, não dá mais para governos endividarem o país para manter o inchaço das operações do BNDES e também dívidas impagáveis para o povo que está mergulhado numa carga tributária pesada.
Diante da cifra astronômica que chega a R$ 600 milhões desvendada pela PF no mega esquema de propina, já está circulando uma estratégia criando uma legislação em que freará a atuação da PF e do MPF chamada de abuso de autoridade mas que no fundo é uma mordaça para limitar a atuação de investigações e também o cerceamento de divulgações de prisões de corruptos e corruptores, isso será o fim da esperança de termos um país com uma sociedade e poderes transparentes, quando a proliferação das máfias se expande, nos esquemas de corrupção são especialistas em não deixar provas e pistas de seus malfeitos, escondê-los parece fácil, os cidadãos sabem muito bem como funciona a corrupção, lavagem de dinheiro, laranjas, fraudes pelo país a fora e ainda os engodos que nos querem colocar de goela abaixo, tentando nos convencer de que o país está num céu de brigadeiro mas sabemos que está mergulhado numa crise política, moral e ética, com toda essa corrupção que estamos obrigados a conviver é lamentável que nos deixe como legado uma dívida exorbitante para pagarmos por décadas e décadas tornando-se uma bola de neve.  

Maria Luiza Azzallini Medeiros
Blog: blogprofmarialuiza.blogspot.com  04.07.2016