Década perdida...
O
Brasil é muitíssimo carente de políticas de Estado, falta desenvolver e
transformar as estruturas nacionais para isso, se não houver renovação e
inovação política o país não alcançará evolução e o povo brasileiro é o mais prejudicado por não usufruir das
estruturas básicas, atualmente o balcão de negócios do toma lá da cá já
contaminou parcela dos poderes, desapareceram
o nacionalismo e o patriotismo, parte da sociedade é fisiológica e
corporativista com benefícios pessoais ou de grupos.
Diante
da modernidade, alguns acham impossível o patriotismo e o nacionalismo mas sim o ganho fácil, o tira vantagem em tudo é o que move a gigantesca corrupção, onde a mentira insiste em parecer como verdade
pela tinhosa manipulação de idéias, atualmente a humanidade convive com parte
de poderes corruptos que usam de meios e estratégias corruptas para fazer valer suas ideologias
ditatoriais, como um país que se diz democrático pode importar serviços de
países comunistas? Não é isso falta de patriotismo? os brasileiros
conscientes não são ingênuos! Isso não é pretexto para ajuda econômica a esses
países totalitários?
Nossas
fronteiras extensas ainda continuam vulneráveis, fáceis à entrada de pessoas, armas
e drogas com precário controle, já temos problemas demais aqui sem
soluções, numa total insegurança no seu ir e vir e na sua embaixada que é sua
própria residência, onde não há respeito dos criminosos aos cidadãos de bem, ao adentrarem em suas
casas, como se isso não bastasse ainda vemos a votação
secreta pela não cassação pela câmara federal
do deputado de Rondônia, embora constando no seu art. 53 da Constituição
Federal de 88 refere-se tão somente que”
os deputados e senadores são invioláveis
civil e penalmente por quaisquer de suas opiniões palavras e votos” mas não
por ter sido já transitado em julgado pelo STF,
então como fica a situação desse parlamentar após a não cassação pela
câmara? não é um contra senso? a extrema
violência que estamos convivendo já é angustiante para os brasileiros e o nosso
país cada dia que passa fica mais pobre, sofrendo constantes sangrias em seus recursos
nacionais, pois a nossa sociedade tem
memória curta.
Chega
de políticas imediatistas e superficiais, onde a fiscalização e o controle dos
recursos nacionais quando destinados a seus devidos fins desaparecem como
fumaça e poucos são responsabilizados pelas más gestões, o progresso não atinge
suas finalidades sem disciplina, parte dos poderes acha que os recursos são
inesgotáveis com esse inchaço mórbido
dos poderes.
Parcela
do poder é soberba, indiferente, não considera sugestões dos cidadãos de bem , “a corrupção não é privilégio só do Brasil
mas a impunidade sim” como disse Jô Soares, a corrupção atua de cima para
baixo e vice versa na sociedade onde as máfias proliferam e se beneficiam no
momento de maior fragilidade das pessoas, na atual conjuntura social há
mecanismos, estratégias, recursos jurídicos que utilizam para se defenderem e saírem ilesas
das suas contravenções, os maus exemplos atuam de cima para baixo e vice versa em parte da sociedade, que cada dia
torna-se mais fria com seus
semelhantes, assim caminha a humanidade com vistas grossas para com a violência
e a insegurança, essas formas de comportamentos desordeiros são o fruto mesmo da ausência da educação de
qualidade e valores éticos nas famílias e na sociedade.
No
processo eleitoral parece-nos que alguns estão preocupados mesmo é com os mecanismos para confundir os menos
esclarecidos, por isso a educação de
qualidade dos brasileiros não ganha apoio de alguns parlamentares.
Quanto
à exploração do nosso petróleo, os brasileiros conscientes esperam que não se
deva delegá-la apenas às multinacionais, deverão existir regras claras e
definidas para que não haja desvios e interpretações equivocadas, parece-nos
que o sistema de partilha é o mais adequado e justo para com as nossas riquezas,
para que não haja perspectivas ilusórias, porque o petróleo embaixo da terra
tem um valor fora dela tem outro, não entregá-lo só para ganhar assessoria de
luxo, são muitas as necessidades de esclarecimentos quanto às questões
inerentes à extração do petróleo do pré-sal, qual é a lógica do sistema de concessão? delegar ao capital
estrangeiro as perspectivas do país pode ser um engodo, assim como a política
do tudo pelo superávit primário, terceirizar tudo é uma via péssima, parece-nos que há uma preferência pelo modelo de concessão, o qual não nos é muito claro, pois
o nosso país é carente em tecnologia
própria mas precisa transformar os seus subprodutos em matérias industrializadas para
que possa exportar com tecnologia agregada.
Maria
Luiza Azzallini Medeiros
Blog:
blogprofmarialuiza.blogspot.com
28.08.2013