segunda-feira, 4 de novembro de 2013

Brasil enfoque ético

Panacéia nacional
A paciência está dando lugar a impaciência diante de  incoerências no país, a Constituição protege os direitos das pessoas mas quando se chega aos cargos às vezes  a mesma deixa de ser cumprida e o mais prejudicado é sempre o cidadão, a teorização dá lugar “ a conversa para boi dormir” com atrasos e omissões, há três coisas que o dinheiro não compra: união familiar, o empenho por sucesso econômico deixa as pessoas inseguras e estressadas, a partir dos anos 90 os jovens disseram que o seu principal motivo era ganhar muito dinheiro, acontecendo então uma mudança de valores com drásticos problemas até  psicológicos nessa faixa etária, com a satisfação pessoal  cerceada as pessoas partem para o protesto mas poucos são os frutos positivos, aí aparecem vândalos oportunistas que inibem  os movimentos sociais, a verdadeira segurança vem de conhecer a Deus e seus propósitos (João 17:3 )mesmo bem intencionados os humanos não conseguem estabelecer justiça e igualdade porque alguns ainda acham que podem aproveitar do poder para se beneficiar frustrando as pessoas honestas, há o desvio de foco mostrando a Constituição a todo  momento na mídia, a Constituição anterior a de 88 conservou importantíssimos princípios para o país.
Pelo país afora  alguns cargos ainda agem  de acordo com as suas próprias convicções e  vontades, mas temos certeza  que o Pai  Eterno do céu restabelecerá um reino, que jamais será arruinado pelos humanos com poderes nas mãos ( Salmo 2:6, Mateus 4:17, Atos 10:34-35).
Quanto ao nosso novo PNE, esperamos que cautela se tenha quanto as suas ditas metas em se tratando de alfabetização não sei se 3 anos é o tempo de sua concretização, porque alfabetizado é aquele que interpreta com precisão o que lê  e o que produz os seus textos escritos com clareza,coesão e expressividade, o atual ensino superior deixa a desejar, o  necessário é o ensino de qualidade e não de massa, pois é  deficitária a formação dos alunos nos níveis educacionais, muitos falam em autonomia mas esta precisa estar sob um controle rigoroso na sua funcionalidade, falta formação em ciência e tecnologia para a criança, o ensino é pouco vivenciado por ela, também  o gosto pela matemática ( aritmética ), a língua pátria (portuguesa)  deve ser ensinado à criança.
 Não estamos formando certo o pedagogo, atualmente os “drs”  são muito fáceis para se conseguir, sem  conhecimento esquece-se da formação e de fazer ciência de qualidade, o bacharel está saindo da universidade sem o devido preparo e formação em língua portuguesa e matemática.
O professor Jaime Santana tem razão em grande parte de suas afirmativas, as ferramentas de fato ajudam o aluno mas o conhecimento gramatical, estrutura textual e a capacidade de ler e escrever bem são essenciais para que ele não se torne um analfabeto funcional futuramente, tomamos alguns exemplos de como é a educação pelo mundo, na Coréia por exemplo, Japão, Suécia o professor recebe o devido respeito e reconhecimento, aqui não acontece o mesmo, porque pelas razões acima mencionadas lhes são tiradas essas prerrogativas, falta-lhes uma boa formação desde a educação fundamental até a  universidade, o domínio da ciência e da língua é muito precário, daí  o desaparecimento  da paixão pela profissão.   
Atualmente, nos é apresentada uma série de modernas ferramentas educacionais  e tecnologias, educação a distância, alunos e escolas cheias de tablets, computadores etc. mas com tudo isso não se chega a resultados positivos na qualidade educacional porque os processos de avaliação são altamente questionáveis, os conselhos de educação estadual e municipal precisam de avaliação e acompanhamento, cuja autonomia deve ser acompanhada, assim como a sua responsabilidade  para fazer frente a problemática da educação, precisa ser  bem avaliada,  os governos devem ser responsabilizados quando estiverem longe de concentrar vantagens de qualidade de aprendizagem dos nossos alunos.
Como uma sociedade com uma  parcela significativa ainda  medíocre pode avaliar e valorizar a educação e seus precursores? sem  desenvolvimento estamos distante de ser um país sério, ainda muitos fingem que não entendem e distorcem os caminhos das inovações, o conhecimento do mundo de cada pessoa é diferente, aprender a ler é um processo que se desenvolve ao longo de toda escolaridade  e de toda a vida, o leitor precisa tornar-se eficiente e o reconhecimento da informatividade pelos alunos, a formação do professor precisa contemplar as técnicas didáticas de estudo, educação é ensinar a não ser parasita do outro, a pessoa precisa estudar a vida toda, não basta dar liberdade é preciso ter regras,  a democracia depende de como  os políticos à usam, de nada adianta injetar recursos nesse sistema educacional vigente e tudo irá para um saco sem fundo, desaparecerão e continuarão as deficiências crônicas.
Outra grande problemática para o país é o comércio das drogas que gira em torno de um  PIB de trilhões de dólares por ano no planeta, a queda dos preços das commodities ocasiona em muitos países como o nosso o aparecimento de uma economia paralela com base no mercado de drogas e armas e uma série de atividades ilícitas, as transferências eletrônicas facilitam a circulação e a reciclagem do dinheiro sujo e ilícito no sistema bancário internacional, as atividades legais e ilegais são interligadas e o  comércio ilícito permeia a malha das operações financeiras, a lavagem de dinheiro com faturamento de trilhões de dólares, gerando nos países produtores da América Latina mais divisas que  a exportação dos seus próprios produtos nacionais, apesar disso tudo  alguns ditos intelectuais ainda são favoráveis a liberação das drogas ilícitas, sendo  até contundentes nos debates na mídia, mas se esquecem que as conseqüências são devastadoras na formação de uma sociedade saudável.
 A globalização passa por cima das soberanias, aumenta o desemprego, degrada os serviços públicos, deteriora  a qualidade de vida, destrói o meio ambiente, proliferam-se as máfias, a corrupção, a impunidade, trazendo gastos gigantescos às nações e o cidadão que paga impostos é o mais penalizado, ainda em pleno século XXI  muitos fazem fortunas com  exploração das nossas riquezas minerais às vezes até com consentimento de alguns que deveriam preservá-las – “ A  nação  que não zela pelos recursos que tem a pedir vem”, “Depois de uma soberania ser violada  não adianta mais colocar tranca”, verbas são aplicadas em políticas equivocadas trazendo gastos exorbitantes à nação e ínfimos retornos, o que faz o sucateamento nas áreas de segurança nacional (Forças Armadas) o que deixa a nação vulnerável às violações.

Maria Luiza Azzallini Medeiros
Blog: blogprofmarialuiza.blogspot.com  03.11.2013 

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