Panacéia
nacional
A paciência está dando lugar a impaciência diante
de incoerências no país, a Constituição
protege os direitos das pessoas mas quando se chega aos cargos às vezes a mesma deixa de ser cumprida e o mais
prejudicado é sempre o cidadão, a teorização dá lugar “ a conversa para boi
dormir” com atrasos e omissões, há três coisas que o dinheiro não compra: união
familiar, o empenho por sucesso econômico deixa as pessoas inseguras e
estressadas, a partir dos anos 90 os jovens disseram que o seu principal motivo
era ganhar muito dinheiro, acontecendo então uma mudança de valores com
drásticos problemas até psicológicos
nessa faixa etária, com a satisfação pessoal cerceada as pessoas partem para o protesto mas
poucos são os frutos positivos, aí aparecem vândalos oportunistas que inibem os movimentos sociais, a verdadeira segurança vem de conhecer a
Deus e seus propósitos (João 17:3 )mesmo bem intencionados os humanos não
conseguem estabelecer justiça e igualdade porque alguns ainda acham que podem
aproveitar do poder para se beneficiar frustrando as pessoas honestas, há o
desvio de foco mostrando a Constituição a todo
momento na mídia, a Constituição anterior a de 88 conservou
importantíssimos princípios para o país.
Pelo país afora
alguns cargos ainda agem de
acordo com as suas próprias convicções e vontades, mas temos certeza que o Pai Eterno do céu restabelecerá um reino, que
jamais será arruinado pelos humanos com poderes nas mãos ( Salmo 2:6, Mateus
4:17, Atos 10:34-35).
Quanto ao nosso novo PNE, esperamos que cautela
se tenha quanto as suas ditas metas em se tratando de alfabetização não sei se 3 anos é o tempo de sua concretização,
porque alfabetizado é aquele que interpreta com precisão o que lê e o que produz os seus textos escritos com clareza,coesão e expressividade, o
atual ensino superior deixa a desejar, o
necessário é o ensino de qualidade e não de massa, pois é deficitária a formação dos alunos nos níveis
educacionais, muitos falam em autonomia mas esta precisa estar sob um controle
rigoroso na sua funcionalidade, falta formação em ciência e tecnologia para a
criança, o ensino é pouco vivenciado por ela, também o gosto pela matemática ( aritmética ), a
língua pátria (portuguesa) deve ser
ensinado à criança.
Não
estamos formando certo o pedagogo, atualmente os “drs” são muito fáceis para se conseguir, sem conhecimento esquece-se da formação e de
fazer ciência de qualidade, o bacharel está saindo da universidade sem o devido
preparo e formação em língua portuguesa e matemática.
O professor Jaime Santana tem razão em grande
parte de suas afirmativas, as ferramentas de fato ajudam o aluno mas o conhecimento gramatical, estrutura
textual e a capacidade de ler e escrever bem são essenciais para que ele
não se torne um analfabeto funcional futuramente, tomamos alguns exemplos de
como é a educação pelo mundo, na Coréia por exemplo, Japão, Suécia o professor
recebe o devido respeito e reconhecimento, aqui não acontece o mesmo, porque pelas
razões acima mencionadas lhes são tiradas essas prerrogativas, falta-lhes uma
boa formação desde a educação fundamental até a
universidade, o domínio da ciência e da língua é muito precário, daí o desaparecimento da paixão pela profissão.
Atualmente, nos é apresentada uma série de
modernas ferramentas educacionais e
tecnologias, educação a distância, alunos e escolas cheias de tablets,
computadores etc. mas com tudo isso não se chega a resultados positivos na
qualidade educacional porque os processos de avaliação são altamente
questionáveis, os conselhos de educação estadual e municipal precisam de
avaliação e acompanhamento, cuja autonomia deve ser acompanhada, assim como a
sua responsabilidade para fazer frente a
problemática da educação, precisa ser
bem avaliada, os governos devem
ser responsabilizados quando estiverem longe de concentrar vantagens de
qualidade de aprendizagem dos nossos alunos.
Como uma sociedade com uma parcela significativa ainda medíocre pode avaliar e valorizar a educação
e seus precursores? sem desenvolvimento estamos
distante de ser um país sério, ainda muitos fingem que não entendem e distorcem
os caminhos das inovações, o conhecimento do mundo de cada pessoa é diferente,
aprender a ler é um processo que se desenvolve ao longo de toda escolaridade e de toda a vida, o leitor precisa tornar-se
eficiente e o reconhecimento da informatividade pelos alunos, a formação do
professor precisa contemplar as técnicas didáticas de estudo, educação é
ensinar a não ser parasita do outro, a pessoa precisa estudar a vida toda, não
basta dar liberdade é preciso ter regras,
a democracia depende de como os
políticos à usam, de nada adianta injetar recursos nesse sistema educacional
vigente e tudo irá para um saco sem fundo, desaparecerão e continuarão as
deficiências crônicas.
Outra grande problemática para o país é o comércio
das drogas que gira em torno de um PIB
de trilhões de dólares por ano no planeta, a queda dos preços das commodities
ocasiona em muitos países como o nosso o aparecimento de uma economia paralela
com base no mercado de drogas e armas e uma série de atividades ilícitas, as
transferências eletrônicas facilitam a circulação e a reciclagem do dinheiro
sujo e ilícito no sistema bancário internacional, as atividades legais e
ilegais são interligadas e o comércio
ilícito permeia a malha das operações financeiras, a lavagem de dinheiro com
faturamento de trilhões de dólares, gerando nos países produtores da América
Latina mais divisas que a exportação dos
seus próprios produtos nacionais, apesar disso tudo alguns ditos intelectuais ainda são favoráveis
a liberação das drogas ilícitas, sendo
até contundentes nos debates na mídia, mas se esquecem que as
conseqüências são devastadoras na formação de uma sociedade saudável.
A globalização
passa por cima das soberanias, aumenta o desemprego, degrada os serviços
públicos, deteriora a qualidade de vida,
destrói o meio ambiente, proliferam-se as
máfias, a corrupção, a impunidade, trazendo gastos gigantescos às nações e
o cidadão que paga impostos é o mais penalizado, ainda em pleno século XXI muitos fazem fortunas com exploração das nossas riquezas minerais às
vezes até com consentimento de alguns que deveriam preservá-las – “ A nação que não zela pelos recursos que tem a pedir
vem”, “Depois de uma soberania ser violada
não adianta mais colocar tranca”, verbas são aplicadas em políticas
equivocadas trazendo gastos exorbitantes à nação e ínfimos retornos, o que faz
o sucateamento nas áreas de segurança nacional (Forças Armadas) o que deixa a
nação vulnerável às violações.
Maria Luiza Azzallini Medeiros
Blog: blogprofmarialuiza.blogspot.com 03.11.2013
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