Povo
inconsciente e inerte
O cidadão honesto mantem um olhar decepcionante
com a frouxidão, a omissão e a
indiferença com as leis que realmente moralize e coíba a criminalidade, é o que
se vê diariamente pela mídia pelo país
afora e nenhuma mudança relevante
acontece, alguns menores os mais cruéis estão amparados pela impunidade
desavergonhada, continua rindo dos cidadãos probos, a cultura da bandidagem não
tem idade, a violência e a decadência de valores morais já é regra nas grandes metrópoles,
contrariando os bons princípios, será que tudo isso é pelos votos? ou afronta?
tudo isso é a cara e o prenuncio de uma
mudança estrutural ideológica estranha? além disso há uma cultura corrupta
fisiológica.
O crime está ditando regras na sociedade e a
insegurança toma conta da vida nacional, como pode uma sociedade com uma
parcela significativa sem uma educação de qualidade consistente exigir alguma
mudança qualitativa politicamente? sem senso crítico não há diálogo, argumento, para traçar o
futuro nacional, o saco de maldades está no sistema que nos querem colocar goela abaixo e ainda
diz que a oposição é incapaz de virar a mesa- equívoco infeliz de quem diz isso,
o atraso vem pelo corporativismo político e
a falta de grandes projetos de nação.
Há uma pergunta no ar, por que o silêncio das
universidades? é fácil deduzir, em algumas muitas universidades há uma
incubadora de ideias totalitárias, alguns vários ditos intelectuais atuais são adeptos a essas
ideias, daí o seu silêncio quanto as manifestações de ruas em junho de 2013,
atuantes e complacentes com a mediocridade, sistema esse primeiramente inofensivo e depois com o poder
conquistado nas eleições deixam transparecer a sua verdadeira face, atua na
transformação e lavagem cerebral sutilmente nas camadas sociais ainda medíocres,
atuam nas instituições para fortalecer as politicas não de nação mas de poder de
governos, às vezes até usando a mídia televisiva.
As
coligações e os corporativismos políticos são o vício grave e renitente que permanece dificultando
o desenvolvimento do país, os
brasileiros conscientes devem estar em alerta neste ano de 2014, em suas escolhas políticas, sem grandes projetos
de nação, só se quer mesmo é tributar àqueles que trabalharam para conseguir
alguma coisa para a sua subsistência na velhice, assim não se desenvolve o país
para que gere produção, emprego, trabalho, o x da questão é um Estado
extremamente inchado em seus poderes e uma dívida pública gigantesca, a câmara
federal com 513 (por que não 81 ?) e mais ainda os coadjuvantes, assembleias
estaduais e câmaras municipais pelo país afora, dessa maneira não há economia
que suporte, que aguente, vem mesmo a falência com o enfraquecimento e
esfacelamento das instituições por ex: (Petrobras, BNDES etc), o Congresso
precisa sim chamar para si a responsabilidade das grandes mudanças políticas de
Estado, que o país precisa.
O Brasil tem tudo para sair da mediocridade,
basta vontade política para corrigir os obstáculos burocráticos tendenciosos,
os erros nas definições de prioridades,
as ideologias totalitárias que põem em risco o acesso dos brasileiros à
educação de qualidade e às informações na crise de interpretação, a imprensa
saudável deve mesmo enxergar o que lhe ocultam e tramam, colhe o que lhe sonegou, percebe onde lhe alvejam e
se acautela do que ameaça, fiscalizar o poder com a fiel missão divisada por
Rui Barbosa “ a imprensa é a vista da nação” .
A tirania da deseducação e da falta de instrução
da população tem seu propósito a continuação desse sistema, que sempre
beneficia quem está no poder e pretende se eternizar nele, só mesmo uma guinada
de 360º graus nos devolverá a esperança,
vivemos num eivado populismo cego que só
oferece: panis et circenses ao povo, com tanta lama vindo à tona, a nossa
infraestrutura foi um desastre em 2013.
Uma economia influenciada é como uma bolha, mais
cedo ou mais tarde estourará e mostrará a realidade, chega de induções e
desapontamentos, não é tributando severamente o cidadão comum que vamos
encontrar o caminho das pedras, mas desenvolvendo
a industrialização, agregando
valores aos nossos produtos sem exportar terras raras, nióbio, ferro, aço, etc , sem desinchar os poderes é impossível o país entrar nos trilhos do
desenvolvimento, eis a grande causa do atraso.
Finalmente,
não sejamos ingênuos de que não há uma crise de representatividade, para acontecer um
crescimento real para o país é necessário vontade política para realizar as
grandes mudanças que a nação precisa e não remendos, a produtividade é a força
propulsora das economias atuais, o Estado pode incentivar o verdadeiro avanço,
a educação curada não haverá espaço para tantos fisiologismos à frente da coisa
pública, os juros altos para conter a inflação é apenas uma falácia e suas
soluções são apenas momentâneas, além dessas dificuldades toda temos a
corrupção, a lavagem de dinheiro, os esquemas e os nepotismos cruzados ou não e
os jeitinhos para tudo pelo país afora, que tímida e superficialmente são
combatidos.
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Maria
Luiza Azzallini Medeiros
Blog:
blogprofmarialuiza.blogspot.com
04.01.2014
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