segunda-feira, 6 de janeiro de 2014

Brasil enfoque ético

Povo inconsciente e inerte

O cidadão honesto mantem um olhar decepcionante com  a frouxidão, a omissão e a indiferença com as leis que realmente moralize e coíba a criminalidade, é o que se vê diariamente  pela mídia pelo país afora e nenhuma mudança relevante  acontece, alguns menores os mais cruéis estão amparados pela impunidade desavergonhada, continua rindo dos cidadãos probos, a cultura da bandidagem não tem idade, a violência e a decadência de valores morais já é regra nas grandes metrópoles, contrariando os bons princípios, será que tudo isso é pelos votos? ou afronta? tudo isso é  a cara e o prenuncio de uma mudança estrutural ideológica estranha? além disso há uma cultura corrupta fisiológica.
O crime está ditando regras na sociedade e a insegurança toma conta da vida nacional, como pode uma sociedade com uma parcela significativa sem uma educação de qualidade consistente exigir alguma mudança qualitativa politicamente? sem senso crítico  não há diálogo, argumento, para traçar o futuro nacional, o saco de maldades está no sistema  que nos querem colocar goela abaixo e ainda diz que a oposição é incapaz de virar a mesa- equívoco infeliz de quem diz isso, o atraso vem pelo corporativismo político e  a falta de grandes projetos de nação.
Há uma pergunta no ar, por que o silêncio das universidades? é fácil deduzir, em algumas muitas universidades há uma incubadora de ideias totalitárias, alguns vários  ditos intelectuais atuais são adeptos a essas ideias, daí o seu silêncio quanto as manifestações de ruas em junho de 2013, atuantes e complacentes com a mediocridade, sistema esse  primeiramente inofensivo e depois com o poder conquistado nas eleições deixam transparecer a sua verdadeira face, atua na transformação e lavagem cerebral sutilmente nas camadas sociais ainda medíocres, atuam nas instituições para fortalecer as politicas não de nação mas de poder de governos, às vezes até usando a mídia televisiva.
 As coligações e os corporativismos políticos  são o vício grave e renitente que permanece  dificultando  o desenvolvimento  do país, os brasileiros conscientes devem estar em alerta neste ano de 2014, em  suas escolhas políticas, sem grandes projetos de nação, só se quer mesmo é tributar àqueles que trabalharam para conseguir alguma coisa para a sua subsistência na velhice, assim não se desenvolve o país para que gere produção, emprego, trabalho, o x da questão é um Estado extremamente inchado em seus poderes e uma dívida pública gigantesca, a câmara federal com 513 (por que não 81 ?) e mais ainda os coadjuvantes, assembleias estaduais e câmaras municipais pelo país afora, dessa maneira não há economia que suporte, que aguente, vem mesmo a falência com o enfraquecimento e esfacelamento das instituições por ex: (Petrobras, BNDES etc), o Congresso precisa sim chamar para si a responsabilidade das grandes mudanças políticas de Estado, que o país precisa.
O Brasil tem tudo para sair da mediocridade, basta vontade política para corrigir os obstáculos burocráticos tendenciosos, os  erros nas definições de prioridades, as ideologias totalitárias que põem em risco o acesso dos brasileiros à educação de qualidade e às informações na crise de interpretação, a imprensa saudável deve mesmo enxergar o que lhe ocultam e tramam, colhe  o que lhe sonegou, percebe onde lhe alvejam e se acautela do que ameaça, fiscalizar o poder com a fiel missão divisada por Rui Barbosa “ a imprensa é a vista da nação” .
A tirania da deseducação e da falta de instrução da população tem seu propósito a continuação desse sistema, que sempre beneficia quem está no poder e pretende se eternizar nele, só mesmo uma guinada de 360º graus  nos devolverá a esperança, vivemos num eivado populismo cego que  só oferece: panis et circenses ao povo, com tanta lama vindo à tona, a nossa infraestrutura foi um desastre em 2013.
Uma economia influenciada é como uma bolha, mais cedo ou mais tarde estourará e mostrará a realidade, chega de induções e desapontamentos, não é tributando severamente o cidadão comum que vamos encontrar o caminho das pedras, mas desenvolvendo a industrialização, agregando valores aos nossos produtos sem exportar terras raras, nióbio, ferro, aço, etc , sem desinchar os poderes é impossível o país entrar nos trilhos do desenvolvimento, eis a grande causa do atraso.
Finalmente, não sejamos ingênuos de que não há uma crise de representatividade, para acontecer um crescimento real para o país é necessário vontade política para realizar as grandes mudanças que a nação precisa e não remendos, a produtividade é a força propulsora das economias atuais, o Estado pode incentivar o verdadeiro avanço, a educação curada não haverá espaço para tantos fisiologismos à frente da coisa pública, os juros altos para conter a inflação é apenas uma falácia e suas soluções são apenas momentâneas, além dessas dificuldades toda temos a corrupção, a lavagem de dinheiro, os esquemas e os nepotismos cruzados ou não e os jeitinhos para tudo pelo país afora, que tímida e superficialmente são combatidos.
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Maria   Luiza Azzallini Medeiros
Blog: blogprofmarialuiza.blogspot.com  04.01.2014

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