Vamos desratizar o país
Com as alianças agora os joios continuam entremeados
nos trigos, então fica claro que
corruptos querem se apresentar em companhia dos probos, com isso há tantos
mecanismos e estratégias tentando ludibriar o eleitor, ninguém sabe mais quem é quem nesse processo com tantas candidaturas novas,
quando a corrupção fica evidente parcela da politicalha apresenta tantas
válvulas de escape, principalmente os que são genéricos da ideologia
totalitária, esses conselhos populares que tentam implantar em nossas
instituições e que foram implantados em outros países causando sérios problemas,
imaginem aqui, onde a formação cultural não é afeita a esse sistema revanchista,
serão paus mandados que vão servir tão somente a governo defendendo apenas seus
interesses.
Na CPMI que estamos acompanhando pela TV Senado, ficamos
decepcionados quando vemos depoentes que
gastam seu tempo com explanações não convincentes e alguns que lá estão
apenas para proporcionar desvios de foco
e atrapalhar os parlamentares nas suas arguições, quando sabemos que sempre os
principais responsáveis são blindados e assim aparecem tantas explicações
esfarrapadas, o elástico só arrebenta mesmo do lado mais fraco, esses movimentos sociais e aparelhamento fortalecido
são meios que governos se utilizam sob sua orientação para driblar a sociedade
e implantar no país a ditadura do proletariado,
com isso vem a desordem social ,
a extinção da democracia e a decadência das instituições, pois há quase
nada de patriotismo.
Os episódios
que estão ocorrendo diariamente em nosso país como a queda de viadutos, pontes,
estruturas em estádios etc. nos mostram o quanto há um relacionamento promíscuo
entre empreiteiras e órgãos públicos com essa impunidade toda, até índios
cobrando pedágios nas rodovias, certamente orientados a fazer isso, não é
tirando daqueles que construíram com sacrifício do seu trabalho os seus meios
de sobrevivência que vamos resolver as desigualdades sociais, isso é ditadura
do proletariado, é mesmo o sistema do império revanchista, o Brasil tem a
vocação de produzir riquezas as quais resultam justiça social e não criando embaraços
funcionais dentro das instituições.
Parte
significativa da imprensa brasileira precisa deixar de dar palco às futilidades
e endeusar pessoas que pouco acrescentam ao desenvolvimento do país e que são
tratadas aqui como celebridades, às vezes só porque participam de trabalhos
artísticos e estão na mídia, não é uma
hipocrisia em parte do jornalismo? acorda Brasil! Pois estamos no maior fundo
de poço no momento atual, com barganhas daqui e dali, olhem, só a FIFA levou
4,5 bilhões de reais sem pagar impostos, o Brasil perdeu para o planejamento e para
o desenvolvimento do país, a lavagem de
dinheiro, o ganho fácil e redes de corrupção tornaram-se normal, há mecanismos e
estratégias para burlar o sistema vigente de prevenção contra a lavagem de
dinheiro, barganhas, esquemas, balcão de negócios, tudo isso exige especial atenção das instituições
financeiras e da fiscalização, que devem ser permanentes, os recursos que
bancam agrados políticos são oriundos quase sempre de cofres públicos, fruto de
propina ou de corrupção, pois o país atravessa a maior crise moral e ética na
sua história.
As alianças políticas de agora giram em torno de tempo
no horário eleitoral, engodo, como que transformados no craque uruguaio que
saem pelo país afora a dar dentadas, fazendo seus abocanhamentos, aproveitando
da ignorância política das massas desavisadas, o pior é que nos leilões das
coligações alguns partidos estão buscando hospedeiros para engrenagem, uma vez
instalada no poder garantirá a sobrevivência do ciclo de desvios de dinheiro público,
nepotismos, barganhas, loteamentos de cargos políticos, temendo perder apoio
até se faz trocas nos ministérios, “cientes de que esse beduinísmo é um
escárnio, alguns políticos costumam usar eufemismo para descrevê-lo, melhor
mesmo é ficarmos com a metáfora das mordidas” (André Petry ).
Como vimos, quiseram misturar política com Copa e não
deu certo, deixou-se uma dívida astronômica para os brasileiros pagarem e
outros países desfrutarem as suas vitórias, só nos restarão os elefantes
brancos, a cobiça já era grande pelas riquezas do nosso território, imaginem
agora com a vinda de diversos povos para
a Copa, em política toda vigilância é pouca, alguns apostam no discurso
demagógico da realidade ao avesso, outros estão de olho em cargos da Anvisa e
na Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), só vimos interesses fisiológicos daqui e dalí como colonos, como
se as instituições brasileiras fossem verdadeiras capitanias hereditárias
políticas suas, com os poderes inchados, temos 26 estados e 1 Distrito
federal com 81 senadores, por que não 81
deputados federais também? essa é a tão propalada reforma política que tanto
precisamos, a política brasileira virou para os oportunistas o ganho fácil ou à
abandonam depois de alcançarem seus próprios interesses pessoais, “nas
convenções partidárias e políticos
abocanham nacos de poder que infelizmente só servirão para manter em movimento
o sulfuroso ciclo da corrupção e do fisiologismo” ( André Petry).
Diante do indiscutível caos educacional no país
procurou-se aprovar 10% do PIB para a Educação, por que só agora após 14 anos? quando
o modelo educacional já não tem nenhuma eficácia e os alunos já não retêm a aprendizagem,
próximo às eleições, essa escolha foi adotada com boas intenções ou com o mero
objetivo de poder e fama, que vai ser apenas o ônus do aumento de gastos em Educação,
será mais um efeito do ambiente criado, atualmente fala-se que governo investiu
milhões em Educação mas os resultados
são pífios, alguma coisa está errada ou no trajeto ou nas gestões, a Educação
não precisa de mais dinheiro e sim de uma revolução na gestão e na forma de
remunerar os professores do primeiro e segundo graus para melhorar a sua
qualidade, os mesmos há décadas foram engessados no seu direito de ensinar,
desprestigiados de todas as formas em seu profissionalismo, pois a sua
metodologia devia obedecer piamente os modelos estipulados pelos governos
vigentes, a lei pouco contribuiu para mudar esse quadro e a maior Copa que estamos
perdendo é a da Educação, o fraco desenvolvimento
do país deu lugar às disputas de
domínio político nas regiões brasileiras,
como se fossem verdadeiras capitanias hereditárias suas.
Maria Luiza Azzallini Medeiros
Blog:blogprofmarialuiza.blogspot.com 13.07.2014
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