domingo, 13 de julho de 2014

Brasil enfoque ético

Vamos desratizar o país
Com as alianças agora os joios continuam entremeados nos trigos,  então fica claro que corruptos querem se apresentar em companhia dos probos, com isso há tantos mecanismos e estratégias tentando ludibriar o eleitor, ninguém sabe  mais quem é quem  nesse processo com tantas candidaturas novas, quando a corrupção fica evidente parcela da politicalha apresenta tantas válvulas de escape, principalmente os que são genéricos da ideologia totalitária, esses conselhos populares que tentam implantar em nossas instituições e que foram implantados em outros países causando sérios problemas, imaginem aqui, onde a formação cultural não é afeita a esse sistema revanchista, serão paus mandados que vão servir tão somente a governo defendendo apenas seus interesses.
Na CPMI que estamos acompanhando pela TV Senado, ficamos decepcionados quando vemos depoentes que  gastam seu tempo com explanações não convincentes e alguns que lá estão apenas para proporcionar desvios  de foco e atrapalhar os parlamentares nas suas arguições, quando sabemos que sempre os principais responsáveis são blindados e assim aparecem tantas explicações esfarrapadas, o elástico só arrebenta mesmo do lado mais fraco, esses  movimentos sociais e aparelhamento fortalecido são meios que governos se utilizam sob sua orientação para driblar a sociedade e implantar no país a ditadura do proletariado,  com isso vem a desordem social ,  a extinção da democracia e a decadência das instituições, pois há quase nada de patriotismo.
 Os episódios que estão ocorrendo diariamente em nosso país como a queda de viadutos, pontes, estruturas em estádios etc. nos mostram o quanto há um relacionamento promíscuo entre empreiteiras e órgãos públicos com essa impunidade toda, até índios cobrando pedágios nas rodovias, certamente orientados a fazer isso, não é tirando daqueles que construíram com sacrifício do seu trabalho os seus meios de sobrevivência que vamos resolver as desigualdades sociais, isso é ditadura do proletariado, é mesmo o sistema do império revanchista, o Brasil tem a vocação de produzir riquezas as quais  resultam  justiça social e não criando embaraços funcionais dentro das instituições.
 Parte significativa da imprensa brasileira precisa deixar de dar palco às futilidades e endeusar pessoas que pouco acrescentam ao desenvolvimento do país e que são tratadas aqui como celebridades, às vezes só porque participam de trabalhos artísticos e estão na mídia,  não é uma hipocrisia em parte do jornalismo? acorda Brasil! Pois estamos no maior fundo de poço no momento atual, com barganhas daqui e dali, olhem, só a FIFA levou 4,5 bilhões de reais sem pagar impostos, o Brasil perdeu para o planejamento e para o desenvolvimento do país, a lavagem  de dinheiro, o ganho fácil e redes de corrupção tornaram-se normal, há mecanismos e estratégias para burlar o sistema vigente de prevenção contra a lavagem de dinheiro, barganhas, esquemas, balcão de negócios, tudo isso   exige especial atenção das instituições financeiras e da fiscalização, que devem ser permanentes, os recursos que bancam agrados políticos são oriundos  quase sempre de cofres públicos, fruto de propina ou de corrupção, pois o país atravessa a maior crise moral e ética na sua história.
As alianças políticas de agora giram em torno de tempo no horário eleitoral, engodo, como que transformados no craque uruguaio que saem pelo país afora a dar dentadas, fazendo seus abocanhamentos, aproveitando da ignorância política das massas desavisadas, o pior é que nos leilões das coligações alguns partidos estão buscando hospedeiros para engrenagem, uma vez instalada no poder garantirá a sobrevivência do ciclo de desvios de dinheiro público, nepotismos, barganhas, loteamentos de cargos políticos, temendo perder apoio até se faz trocas nos ministérios, “cientes de que esse beduinísmo é um escárnio, alguns políticos costumam usar eufemismo para descrevê-lo, melhor mesmo é ficarmos com a metáfora das mordidas” (André Petry ).
Como vimos, quiseram misturar política com Copa e não deu certo, deixou-se uma dívida astronômica para os brasileiros pagarem e outros países desfrutarem as suas vitórias, só nos restarão os elefantes brancos, a cobiça já era grande pelas riquezas do nosso território, imaginem agora com a vinda de  diversos povos para a Copa, em política toda vigilância é pouca, alguns apostam no discurso demagógico da realidade ao avesso, outros estão de olho em cargos da Anvisa e na Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), só vimos interesses  fisiológicos daqui e dalí como colonos, como se as instituições brasileiras fossem verdadeiras capitanias hereditárias políticas suas, com os poderes inchados, temos 26 estados e 1 Distrito federal  com 81 senadores, por que não 81 deputados federais também? essa é a tão propalada reforma política que tanto precisamos, a política brasileira virou para os oportunistas o ganho fácil ou à abandonam depois de alcançarem seus próprios interesses pessoais, “nas convenções partidárias  e políticos abocanham nacos de poder que infelizmente só servirão para manter em movimento o sulfuroso ciclo da corrupção e do fisiologismo” ( André Petry).
Diante do indiscutível caos educacional no país procurou-se aprovar 10% do PIB para a Educação, por que só agora após 14 anos? quando o modelo educacional já não tem nenhuma eficácia e os alunos já não retêm a aprendizagem, próximo às eleições, essa escolha foi adotada com boas intenções ou com o mero objetivo de poder e fama, que vai ser apenas o ônus do aumento de gastos em Educação, será mais um efeito do ambiente criado, atualmente fala-se que governo investiu milhões em Educação  mas os resultados são pífios, alguma coisa está errada ou no trajeto ou nas gestões, a Educação não precisa de mais dinheiro e sim de uma revolução na gestão e na forma de remunerar os professores do primeiro e segundo graus para melhorar a sua qualidade, os mesmos há décadas foram engessados no seu direito de ensinar, desprestigiados de todas as formas em seu profissionalismo, pois a sua metodologia devia obedecer piamente os modelos estipulados pelos governos vigentes, a lei pouco contribuiu para mudar esse quadro e a maior Copa que estamos perdendo é a da Educação, o fraco  desenvolvimento do país deu lugar às  disputas de domínio  político nas regiões brasileiras, como se fossem verdadeiras capitanias hereditárias suas.   

Maria Luiza Azzallini Medeiros
Blog:blogprofmarialuiza.blogspot.com 13.07.2014    

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