domingo, 22 de outubro de 2017

Brasil enfoque ético

República de acordões e faz-de-conta
As decisões polêmicas sempre esbarram na hermenêutica e seus resultados às vezes com controvérsias, alguns nos mostram que: sempre haverá joias nos esquemas, nepotismos simbióticos que não querem se queimar, no caso de um poder em relação ao outro, conflitos entre poderes sempre existirão e assim a corrupção corporativa em rede estará confortável até quando não sabemos, com tantas decisões panfletárias e populistas, rombos, 8% de decréscimo do PIB, o guardião da Constituição é o STF, alguns dizem que o mandato é inviolável, então perguntamos e quando parlamentar pratica atos ilícitos, continua inviolável?,  e se o cidadão for corrupto, tinhoso e especialista em destruir provas, ficará impune?, percebe-se que há um sentimento primitivo  corporativista contra a Lava Jato e juízes no seu cumprimento de ofício, a corrupção diz que eles não têm credibilidade, ela já contaminou e infiltrou-se nas instituições, diante das votações no Senado e na Câmara a descrença dos brasileiros aumenta a cada dia  que passa em parcela da política, pois a corrupção em rede quer sempre se passar por gente ilibada,  se diz até que ouve golpe de vazamento criminoso, o que deve ser julgada não são as pessoas mas sua conduta e suas atitudes ilícitas, bajuladores da corrupção é o que mais existe, assim a serpente está solta no chão, chega de pisar em ovos nesse jogo de compadrio, no regime democrático há o regime dos direitos mas não de corrupção,  juízes federais se posicionam e pedem união a PGR que reverta o fechamento de acordo de delação premiada.
Na empresa ganhadora em cada licitação de obras públicas sutilmente já há o seu superfaturamento, o sistema é bruto e engloba esse modelo de tirar vantagens com a corrupção, lavagem de dinheiro, barganhas e ganho fácil, prender miúdos  e  livrar graúdos é imoral, é a cultura dos “dois pesos e duas medidas”, temos que combater isso, ninguém  está acima da Lei e da Ordem na República, nas instituições basilares da nação sempre existirão  trigos e joios,  o que o povo precisa não se vincula mas o que a corrupção deseja vira até súmula vinculante, a coerência é primordial, na política não pode ter conluios e se esconder embaixo da impunidade, das distorções, no pingue-pongue entre os poderes e nem indiferença com as devastações econômicas do tão sacrificado povo brasileiro que paga vários tributos, os cargos políticos são efêmeros mas as instituições são permanentes, o país há tempo vive  na penúria devido o inchaço dos seus poderes pelo país afora porque os recursos de milhões somem até ao chegar à sua aplicação, a sua fiscalização tem que ser contínua e permanente, haja defesas a tiracolo para a corrupção que quer desqualificar as delações e à Lava Jato, diz que os delatores são mentirosos, falsos e caluniadores, há mesmo um sentimento primitivo corporativista contra juízes, delatores e suas provas.     
      As CPMIs que acontecem, quase sempre terminam em pizza, em sessões fechadas, sem transparência, nunca podem ser superficiais, ninguém devolve os milhões de reais desviados da Nação, ninguém sabe de nada, ninguém viu nada, ninguém participou de nada e assim caminha a República do faz de conta,  o povo consciente está atento, elas têm que ser abertas, transparentes, senão deixarão dúvidas, e o sistema “S” terá CPMI?  alguns dizem que não é necessário a prisão em 2ª instância, mas isso parece estratégia suja para acabar com a Lava Jato, o  que já estão cavando, o que os brasileiros conscientes não concordam, há uma antipatia do povo às decisões que favorecem à corrupção corporativa em rede, ficando tudo por isso mesmo, com tanta frouxidão assassinos de crianças saem no dia das crianças, criminosos que assassinaram seus pais saem no dia das mães, estamos cansados de tanto ver corruptos prosperarem impunemente, a falta  de moral e ética não está  nas instituições mas sim nas pessoas desde a infância, lava-se as mãos como Pilatos, empurrando de instituição para instituição as decisões, o desenvolvimento do país já foi para o beleleu, é um abafa, abafa vergonhoso e desfaçado!, os brasileiros conscientes esperam por justiça, mas infelizmente ela não vem, cotidianamente só vemos o corporativismo fisiológico para salvar a própria pele, e o olhar só para o seu próprio umbigo, no Parlamento decisões, projetos, às vezes caminham contrariamente às aspirações do povo consciente.
Agora começou a romaria do vai e vem de políticos à Rússia e à China, começou a  queda de braço entre direita e esquerda, que se intensifica, e o regime totalitário se derramando do hemisfério norte para o Brasil, não podemos ficar inertes, temos que ir a luta pelo nosso país, temos muita demagogia e também burocracias inócuas, a ideologia que não queremos está aí, sutil, em partidos fictícios com nomes fantasia, depois do leite derramado não adianta reclamar, há uma preferência em parcela da política pela mediocridade do povo, porque assim fica fácil dominá-lo, olhem só os 80% de brasileiros mergulhados nas várias formas de analfabetismo, raros parlamentares cuidam da bandeira da Educação para tornarmos um povo culto e desenvolvido, segundo a mídia decisões finais sobre a corrupção na sociedade e no poder Legislativo, são do Congresso? são do poder Judiciário?, só existe um Congresso, também só existe um STF, e só uma Constituição, antes adorada como grande fonte de “direitos populares” e hoje tida como um manual de estímulo à roubalheira, fazer o quê?.
Maria Luiza Azzallini Medeiros
Blog: blogprofmarialuiza.blogspot.com 22.10.2017

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