terça-feira, 16 de julho de 2013

Brasil enfoque ético

Nos palácios de cristal
Nos dias atuais diante de tanto descuido para com os serviços públicos, alguns ainda tentam inserir a ideia de mudança da forma de governo para outro regime parece-nos isso uma manipulação de ideias pelo engodo, tentando induzir os cidadãos de que o parlamentarismo é uma forma de governo que pode substituir o presidencialismo, no entanto dizemos que não, porque essa forma de governo é mais vulnerável à corrupção tirana e corporativista como nos diz o ditado: “ em panela que muitos mexem não dá sopa” para garantir muitas vezes a perpetuação no poder.
O modelo de política econômica, o inchaço mórbido nos poderes, a corrupção tirana, sofisticada, corporativista pelo país afora, a impunidade, a precária ética são as verdadeiras causas da deterioração da qualidade de vida do cidadão de bem, com precariedade educacional e cultural das pessoas.
As medidas de reflexão e a tomada de posição de parte significativa da sociedade brasileira: em face dos problemas que levaram o povo às ruas, essa reflexão e atitude devem buscar uma solução para afastar a execrável condição de insegurança, as formas de analfabetismos vigentes e a precária atenção às crianças e idosos por causa da lógica econômica que não pode mais continuar a sobrepor-se à lógica do direito a vida digna e próspera das pessoas que produzem, como se tudo isso não bastasse parece que já começam as manipulações em parcela da juventude.
O que deve acontecer verdadeiramente é uma cultura de respeito à diversidade de pensar com liberdade de expressão, valorização dos que produzem e não assistencialismos populistas com defesa do meio ambiente dentro da sustentabilidade, com desenvolvimento da infraestrutura, da tecnologia, da industrialização, com vigilância e transparência para com os recursos nacionais,isso é democracia saudável.
O que se agrava nesse contexto é o fato da caótica situação econômica e a frouxidão moral onde os que cometem crimes podem até serem liberados ou responderem em liberdade, o que é um absurdo após ter tirado a vida de pessoas! o que está levando a população brasileira aos limites da impaciência acumulada com toda essa insegurança pelo país afora, a insatisfação é quase constante, o que pode trazer resultados imprevisíveis num país com a produção voltada quase tão sòmente às commodities, as cidades com excesso de frustrações, nessa viagem imaginaria, percebemos que tudo isso só deixa o país brutalizado.
Atualmente, em parcela do parlamento o que vemos mesmo é o embate de interesses corporativistas, alguns ainda acham que são donatários dos destinos do país e que estes devem ser controlados pelos seus interesses, em tempo de próximas eleições os cidadãos conscientes esperam que não haja esbanjamento do dinheiro público e avalanche de empréstimos de milhões a estados e municípios cujo endividamento dos mesmos sempre acarretam sufoco e dificuldades financeiras aos contribuintes, devagar e com responsabilidade, são tempos de cautela e cuidados com os recursos nacionais, os cidadãos já cansados com tanta extravagância com os recursos públicos em aplicações equivocadas, com pouca responsabilidade de alguns que querem deixar, compromissos impagáveis inviabilizando os próximos governos, o que é uma tremenda maldade mesmo, uma tinhoso revanchismo.
O processo inflacionário pode formar uma geração de espertalhões que têm como modelo o especulador, o esperto e hábil são figuras muito valorizadas em nosso país, quem aprendeu estudando ao longo de sua vida não é levado em conta, nas conversas dos cidadãos comuns o herói é quem sabe ganhar dinheiro fácil ou sabe lavar dinheiro, tudo fica reduzido em ganhar dinheiro com esperteza ou de deixar de ganhar por idealismo, com eliminação do mais importante: a ideia da justa recompensa do trabalho sério, num modelo de educação medíocre e desassistida parece que o recado das ruas soou distorcido aos ouvidos de alguns nos palácios de cristal e as contas ficam mesmo para os cidadãos de bem, que venha o bom senso e que desapareçam: a impunidade, a injustiça, o engodo, as burocracias, dois pesos e duas medidas, sem manipulação de ideias, a sociedade deve sim se organizar da forma que ela ache melhor, sem direcionamento das agremiações, se o país não está bem em seu desenvolvimento, a causa não está em outros aspectos mas na própria gestão.
Maria Luiza Azzallini Medeios
E-MAIL: profm.luiza@bol.com.br
Blog: blogprofmarialuiza.blogspot.com 10.07.2013

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