domingo, 11 de agosto de 2013

Brasil enfoque ético


Consciência nacional
           Até o momento atual grande parte da sociedade brasileira é pouquíssima politizada e vive continuamente contentando-se com as migalhas que caem das mesas dos seus senhores, a corrupção gigantesca em rede ou em pirâmide, só  quer mesmo servir-se da pátria e  prejudica toda a dinâmica do desenvolvimento nacional, a corrupção tira vantagem em tudo, cria balcões de negócios,  corporativista em sua defesa, aproveita-se da ignorância politica de muitos eleitores medíocres que votam no seu próprio algoz, a mesma infelizmente existe em parte das instituições públicas no país afora, nos mais longínquos rincões, se é mesmo que se deseja moralizar parcela significativa da política no Brasil há que se declarar a origem de bens  adquiridos num curto espaço de tempo, quando sua origem é duvidosa, combater a lavagem de dinheiro e o ganho fácil.  
           Parte da política oportunista encastela-se no poder e não quer devolver o mandato para o seu verdadeiro dono que é o povo, não quer perder seus privilégios e regalias, oferecendo assim um SUS de qualidade deficitária, de um modelo educacional medíocre, onde a segurança do cidadão se torna vulnerável, numa insegurança inconcebível como estamos vivendo nos grandes centros e também no interior do país afora, a transparência nas instituições é essencial para a confiabilidade da população em seus representantes  e desenvolvimento do país, a impunidade teima em continuar dentro dos engodos, a cobrança nas ruas não é só dos jovens mas de todos os brasileiros conscientes, combater o nepotismo cruzado. 
           Parcela da política não passa credibilidade aos cidadãos, que são reféns da própria insegurança jurídica, consequência mesmo da maldade da corrupção, prejudica o cidadão de bem e não se interessa pela maioridade penal aos 16 anos, por isso os crimes nessa faixa etária agora são cruéis, alguns não desejam mudança  porque se beneficiam desse estado de coisa, ou não.
Não adianta tipificar crimes hediondos sem reformar a justiça para julgar e fazer justiça mesmo, pois há um  excessivo direito de defesa, mecanismos, recursos e  estratégias para aliviar a pena dos réus, alguns juízes até liberam os homicidas para as ruas e quem corre mesmo risco de morte são os familiares da vítima, há mesmo que  se declarar a origem do dinheiro pago à  sua defesa, quando os agentes da justiça prendem, parte da justiça solta respaldada em lei pífia e frouxa.  
          Muitos dizem que não se pode misturar política e religião e que isso é fundamentalismo, porém a politica deve se pautar não na religião mas nos princípios que Deus Javé nos orientou, pela honestidade, exemplo disso temos na vida real “ exército brasileiro termina reforma da pista do aeroporto de Guarulhos”  e ainda devolve à União 150 milhões de reais economizados na obra e que a mídia televisiva não comentou esse fato, sempre as futilidades têm maior destaque.
          “A educação é uma ferramenta muito poderosa para edificar uma nação e uma pessoa saudável”, parcela significativa das escolas brasileiras continua sem mudanças, verdadeiras ilhas da fantasia, cheia de técnicos, técnicas mirabolantes que só contribuem para a superficialidade na aprendizagem do aluno, alguns dizem com desvio de foco que a escola deve ser atrativa, no entanto o mais importante e urgente mesmo é que o resultado do seu trabalho deve ser de qualidade do ensino linguístico e da matemática, ”o verdadeiro analfabeto não é  apenas aquele que não sabe ler e escrever mas também aquele que não tem consciência política”, porque só conhece mesmo  é a politicalha do toma lá da cá.
           Para que haja soluções para as mazelas brasileiras é necessário indubitavelmente o enxugamento do inchaço mórbido nos poderes, na União, ministérios, secretarias, nos estados e municípios, a verbalização das ruas mostra uma consciência nacional, dá indicação ao Congresso Nacional da necessidade de mudanças de comportamento e transparência na aplicação dos recursos públicos, chega de gastos em futilidades e cortesias com o chapéu alheio, perdoando dívidas externas e sacrificando o povo brasileiro com tributos pesados e sem retorno real. 
Maria Luiza Azzallini Medeiros
E-MAIL: profm.luiza@bol.com.br
Blog: blogprofmarialuiza.blogspot.com   08.08.2013

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