sexta-feira, 30 de agosto de 2013

Brasil enfoque ético

Década  perdida...
O Brasil é muitíssimo carente de políticas de Estado, falta desenvolver e transformar as estruturas nacionais para isso, se não houver renovação e inovação política o país não alcançará evolução e o povo brasileiro  é o mais prejudicado por não usufruir das estruturas básicas, atualmente o balcão de negócios do toma lá da cá já contaminou parcela dos poderes, desapareceram  o nacionalismo e o patriotismo, parte da sociedade é fisiológica e corporativista com benefícios pessoais ou de grupos.
Diante da modernidade, alguns acham  impossível  o patriotismo e o nacionalismo  mas sim o ganho fácil, o tira vantagem  em tudo é o que move a gigantesca corrupção,  onde a mentira insiste em parecer como verdade pela tinhosa manipulação de idéias, atualmente a humanidade convive com parte de poderes corruptos que usam de meios e estratégias  corruptas para fazer valer suas ideologias ditatoriais, como um país que se diz democrático pode importar serviços de países comunistas?  Não é  isso falta de patriotismo? os brasileiros conscientes não são ingênuos! Isso não é pretexto para ajuda econômica a esses países totalitários? 
Nossas fronteiras extensas ainda continuam vulneráveis, fáceis à entrada de pessoas, armas e drogas com precário controle, já temos problemas demais aqui sem soluções,  numa  total insegurança  no seu ir e vir e na sua embaixada que é sua própria residência, onde não há respeito dos criminosos  aos cidadãos de bem, ao adentrarem em suas casas, como  se  isso não bastasse ainda vemos a votação secreta pela  não cassação pela câmara federal  do deputado de Rondônia, embora  constando no seu art. 53 da Constituição Federal de 88  refere-se tão somente que” os deputados e senadores são invioláveis civil e penalmente por quaisquer de suas opiniões palavras e votos” mas não por ter sido já transitado em julgado pelo STF, então como fica a situação desse parlamentar após a não cassação pela câmara? não  é um contra senso? a extrema violência que estamos convivendo já é angustiante para os brasileiros e o nosso país cada dia que passa  fica mais pobre,  sofrendo constantes sangrias em seus recursos nacionais,  pois a nossa sociedade tem memória curta.    
Chega de políticas imediatistas e superficiais, onde a fiscalização e o controle dos recursos nacionais quando destinados a seus devidos fins desaparecem como fumaça e poucos são responsabilizados pelas más gestões, o progresso não atinge suas finalidades sem disciplina, parte dos poderes acha que os recursos são inesgotáveis com esse  inchaço mórbido dos poderes.
Parcela do poder é soberba, indiferente, não considera sugestões dos cidadãos de bem , “a corrupção não é privilégio só do Brasil mas a impunidade sim” como disse Jô Soares, a corrupção atua de cima para baixo e vice versa na sociedade onde as máfias proliferam e se beneficiam no momento de maior fragilidade das pessoas, na atual conjuntura social há mecanismos, estratégias, recursos  jurídicos que  utilizam para se defenderem e saírem ilesas das suas contravenções, os maus exemplos atuam de cima para baixo e vice versa  em parte da sociedade,  que cada dia  torna-se  mais fria com seus semelhantes, assim caminha a humanidade com vistas grossas para com a violência e a insegurança, essas formas de comportamentos desordeiros  são o fruto mesmo da ausência da educação de qualidade e valores éticos nas famílias e  na sociedade.
No processo eleitoral parece-nos que alguns estão preocupados mesmo  é com os mecanismos para confundir os menos esclarecidos, por isso a educação  de qualidade dos brasileiros não ganha apoio de alguns parlamentares. 
Quanto à exploração do nosso petróleo, os brasileiros conscientes esperam que não se deva delegá-la apenas às multinacionais, deverão existir regras claras e definidas para que não haja desvios e interpretações equivocadas, parece-nos que o sistema de partilha é o mais adequado e justo para com as nossas riquezas, para que não haja perspectivas ilusórias, porque o petróleo embaixo da terra tem um valor fora dela tem outro, não entregá-lo só para ganhar assessoria de luxo, são muitas as necessidades de esclarecimentos quanto às questões inerentes à extração do petróleo do pré-sal, qual é a lógica do  sistema de concessão? delegar ao capital estrangeiro as perspectivas do país pode ser um engodo, assim como a política do tudo pelo superávit primário, terceirizar tudo é uma via péssima,  parece-nos que há uma preferência  pelo modelo  de  concessão, o qual não nos é muito claro, pois o  nosso país é carente em tecnologia própria mas precisa transformar os seus  subprodutos em matérias industrializadas para que possa exportar com tecnologia agregada.  
Maria Luiza Azzallini Medeiros
Blog: blogprofmarialuiza.blogspot.com   28.08.2013



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