Ausência de pulsação
cívica
Falta coragem,
lideranças, por que os intelectuais estão tão silenciosos e omissos diante
desse estágio caótico na política brasileira?, estamos vivendo tempos
cinzentos, os brasileiros conscientes não estão se sentindo num país
democrático, com tanto desmandos e corrupção disseminada pelo país afora, com
discursos distorcidos da verdade para fazer a lavagem cerebral dos menos
esclarecidos e medíocres, o que os
brasileiros conscientes esperam das CPMIs e do poder legislativo e
judiciário: que os grandes responsáveis pela corrupção não fiquem blindados
embaixo do tapete em todas as instâncias de poder e que o elástico da lei não arrebente
apenas nos lambaris, não se constrói castelos em cima da depreciação da minoria
no parlamento porque os brasileiros conscientes não são ingênuos, porque mais
de 50% dos eleitores e mais trinta e nove milhões que não votaram estão atentos
e vigilantes a tudo, não podemos confundir políticas de governo com política de Estado.
Quanto à demarcação das
áreas indígenas parece haver má fé nessa questão, os indígenas devem ter uso e
fruto dessas áreas para sua sobrevivência como todos os outros brasileiros,
pois a intenção sutil é demarcar essas áreas para desintegrá-las do território
nacional, hoje vemos nessas áreas exploração indevida dos recursos naturais,
florestas, biodiversidade e tudo mais, estão mais que apressados para aprovar
esse projeto contra a pátria brasileira, coisa de antipatriotas!,se isso passar
no Congresso ou por desconhecimento ou mesmo por má fé dos ditos companheiros sutis e de falas
distorcidas que dão aparência de boas intenções a favor do país, a
sociedade brasileira consciente sabe disso,
o que mesmo se quer é instalar sedes do sistema bolivariano nessas áreas, pois “espaço é poder”, os apoiadores e
defensores desse modus operandi, como se
vê claramente que a sua principal intenção é fazer parte do executivo com
cargos e poder para instalar os interesses escusos do sistema bolivariano, como
estamos vendo, instigação dos indígenas a cometerem esbulhos contra
propriedades produtivas e legalizadas, nas invasões pretende-se com esses
conselhos populares manter os interesses de governo.
Quando um deputado fala
verdades que devem ser ditas no parlamento, logo o corporativismo bolivariano entra com ação contra o decoro
parlamentar, mas que democracia é essa
em que a verdade é só de um lado? que não respeita a opinião alheia, quando
descumpre-se a Constituição com tanta insegurança jurídica, desmandos,
corrupção disseminada nas instituições que deveriam cumprir normas
constitucionais, esbulhos em propriedades produtivas e legítimas, quando se
joga uma classe social contra outra, ou se tira de uma em detrimento da outra, o
que está por trás de tudo isso? parte significativa da sociedade consciente está perplexa com a censura à
liberdade de pensamento e expressão dando lugar à censura bolivariana dentro do
nosso próprio país, desconstruindo tudo do esforço que foi na construção de uma
democracia saudável.
Quanto à Educação
brasileira, o aluno não vai construir um projeto de vida e nem vai construir
conhecimento apenas com falácias e profissionais sem experiência prática e apenas com seu bacharelado teórico ou
doutorado em mãos como vemos na mídia, não adianta encher a escola pública de
tecnologias eletrônicas e excessivo número de técnicos que a Educação vai
melhorar, pois o aluno não vai ampliar seus conhecimentos assim, irá aprender apenas o manejo dessas tecnologias,
o processo mesmo de aprendizagem fica prejudicado, cada estudante tem o seu
tempo e seu limite, são tantas as contextualizações! pena que a teoria é a que sempre mais vale, no entanto, o
modelo educacional vigente restringiu a autoridade dos pais e dos professores,
frouxando excessivamente a conduta dos jovens tornando-os sem limites e
formando uma geração com parcela significativa de
tiranos (egoístas e egocêntricos) tudo está explícito em nossa sociedade, tudo
leva para esse pensamento, “não se promete em campanhas eleitorais o que
não se pode cumprir”, só vamos reconstruir o Brasil com trabalho, acompanhando
a aplicação dos recursos públicos e
muita fiscalização, abertura para
tecnologias e investimentos de capital externo.
Maria Luiza Azzallini
Medeiros
Blog:
blogprofmarialuiza.blogspot.com
14.12.2014
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