domingo, 14 de dezembro de 2014

Brasil enfoque ético

Ausência de pulsação cívica
Falta coragem, lideranças, por que os intelectuais estão tão silenciosos e omissos diante desse estágio caótico na política brasileira?, estamos vivendo tempos cinzentos, os brasileiros conscientes não estão se sentindo num país democrático, com tanto desmandos e corrupção disseminada pelo país afora, com discursos distorcidos da verdade para fazer a lavagem cerebral dos menos esclarecidos e medíocres, o que os  brasileiros conscientes esperam das CPMIs e do poder legislativo e judiciário: que os grandes responsáveis pela corrupção não fiquem blindados embaixo do tapete em todas as instâncias de poder e que o elástico da lei não arrebente apenas nos lambaris, não se constrói castelos em cima da depreciação da minoria no parlamento porque os brasileiros conscientes não são ingênuos, porque mais de 50% dos eleitores e mais trinta e nove milhões que não votaram estão atentos e vigilantes a tudo, não podemos confundir políticas de  governo com política de Estado.
Quanto à demarcação das áreas indígenas parece haver má fé nessa questão, os indígenas devem ter uso e fruto dessas áreas para sua sobrevivência como todos os outros brasileiros, pois a intenção sutil é demarcar essas áreas para desintegrá-las do território nacional, hoje vemos nessas áreas exploração indevida dos recursos naturais, florestas, biodiversidade e tudo mais, estão mais que apressados para aprovar esse projeto contra a pátria brasileira, coisa de antipatriotas!,se isso passar no Congresso ou por desconhecimento ou  mesmo por má fé  dos ditos companheiros sutis e de falas distorcidas que dão aparência de boas intenções a favor do país, a sociedade  brasileira consciente sabe disso, o que mesmo se quer é instalar sedes do sistema bolivariano nessas áreas, pois “espaço é poder”, os apoiadores e defensores  desse modus operandi, como se vê claramente que a sua principal intenção é fazer parte do executivo com cargos e poder para instalar os interesses escusos do sistema bolivariano, como estamos vendo, instigação dos indígenas a cometerem esbulhos contra propriedades produtivas e legalizadas, nas invasões pretende-se com esses conselhos populares manter os interesses de governo.
Quando um deputado fala verdades que devem ser ditas no parlamento, logo o corporativismo  bolivariano entra com ação contra o decoro parlamentar, mas que democracia é essa em que a verdade é só de um lado? que não respeita a opinião alheia, quando descumpre-se a Constituição com tanta insegurança jurídica, desmandos, corrupção disseminada nas instituições que deveriam cumprir normas constitucionais, esbulhos em propriedades produtivas e legítimas, quando se joga uma classe social contra outra, ou se tira de uma em detrimento da outra, o que está por trás de tudo isso? parte significativa da sociedade  consciente está perplexa com a censura à liberdade de pensamento e expressão dando lugar à censura bolivariana dentro do nosso próprio país, desconstruindo tudo do esforço que foi na construção de uma democracia saudável.
Quanto à Educação brasileira, o aluno não vai construir um projeto de vida e nem vai construir conhecimento apenas com falácias e profissionais sem experiência prática  e apenas com seu bacharelado teórico ou doutorado em mãos como vemos na mídia, não adianta encher a escola pública de tecnologias eletrônicas e excessivo número de técnicos que a Educação vai melhorar, pois o aluno não vai ampliar seus conhecimentos assim,  irá aprender apenas o manejo dessas tecnologias, o processo mesmo de aprendizagem fica prejudicado, cada estudante tem o seu tempo e seu limite, são tantas as contextualizações! pena que a teoria  é a que sempre mais vale, no entanto, o modelo educacional vigente restringiu a autoridade dos pais e dos professores, frouxando excessivamente a conduta dos jovens tornando-os sem limites e formando uma geração com parcela significativa de tiranos (egoístas e egocêntricos) tudo está explícito em nossa sociedade, tudo leva  para esse pensamento, “não se promete em campanhas eleitorais o que não se pode cumprir”, só vamos reconstruir o Brasil com trabalho, acompanhando a aplicação  dos recursos públicos e muita fiscalização,  abertura para tecnologias e investimentos de capital externo.  

Maria Luiza Azzallini Medeiros  
Blog: blogprofmarialuiza.blogspot.com  14.12.2014  

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