sábado, 14 de janeiro de 2017

Brasil enfoque ético

Sistema corrupto situação caótica

A moralidade política passa pela mudança radical no caráter em parcela nos poderes e na sociedade, o professor Michael Sandel nos diz que “a depuração da democracia brasileira depende não só da faxina ética e vigilância permanente da sociedade em todas as áreas”, segundo o economista Mailson da Nóbrega “ hoje poder-se-ia aplicar às poderosas corporações que articulam para auferir vantagens em detrimento da sociedade, como as saúvas elas viraram praga no setor público na educação, na saúde, na segurança, no judiciário, no ministério público e em setores do empresariado para defender os próprios interesses, sindicatos de trabalhadores e patrões tornaram-se órgãos oficiais do Estado em troca recebiam regalias como receita do imposto sindical, a dita ação coletiva é a situação em que minorias organizadas conseguem benefício de uma maioria difusa e  inerte que paga impostos, é a negação da democracia, o governo da maioria, o poder de grupos para se apropriar dos recursos fiscais e dominar a Economia, ação desses grupos se ampliou por aqui nesses últimos 15 anos com destaque dos supersalários e as superaposentadorias, prosperam reservas de mercado subsídios a torto e a direito com greves por todos os lados, criaram inseguranças para obter vantagens, o Brasil é prisioneiro das corporações que inviabilizaram a gestão orçamentária, acarretaram ineficiências e desperdícios que inibiram o crescimento econômico, a corrupção tornou-se sistêmica”.
A nação precisa despertar e entender essa nociva realidade, proibir greves por categorias que prestem serviços essenciais à população como é nos países sérios, pagando salários justos sem greves, no parlamento precisam ser criados projetos de lei relevantes ao país e não leis que mais parecem normas naturais, chega de socorro a estados perdulários, onde a corrupção corporativa incha os poderes, assim o país só pode ir mesmo à bancarrota pela irresponsabilidade fiscal.
Em nosso país, pensar é como um ato proibido, quase sempre tendencioso em parcela da mídia, falta muita consciência nacionalista onde o rudimentar modelo educacional brasileiro tem deixado a desejar, olhem só o salário inexpressivo que recebem os mestres, nos países desenvolvidos professores têm tratamento de ministro de Estado, ao contrário dos países subdesenvolvidos e com corrupção, são tratados com descaso e sem reconhecimento algum ao seu mister de ensinar, devido ao domínio de poderes não muito preocupados com a ética, nos últimos 2 meses de 2016, os direitos autorais dessa retração econômica  toda pertencem à omissão, à  mediocridade em que vive grande parte do povo brasileiro que não sabe exigir daqueles que apoiaram nas urnas, os debates políticos atuais têm que colocar os fatos na sua profundidade e não superficial e seletivamente, todos temos nossa parcela de culpa nessa situação medíocre, parte da sociedade  não se interessa pela vida nacional, entre ela também parcela da mídia, que há muito tempo deixou de formar opinião, dando às futilidades maior realce, não é atoa que há décadas pouco se cuida da Educação e assim se seguem as incoerências porque povo culto não se deixa enganar, na ignorância é mais fácil conduzi-lo para outros interesses.
A corrupção vampira continua teimosa pelo país a fora, serviços principais e alguns produtos estão a preços exorbitantes sem limites e sem parâmetros, sacrificando ainda mais as pessoas nessa crise moral, enquanto que os salários estão minguados e represados, para a volta do desenvolvimento é necessário o enxugamento das Câmaras e Poderes, combate profundo à corrupção e concursos públicos para todos os cargos inclusive no STF, para que as instituições não se contaminem pelo tráfico de influência simbiótica.
Olhem só o que ocorreu no presídio do Amazonas e Roraima com vítimas fatais, tudo ocasionado por uma série de fatores que sempre acontecem na vida brasileira: atuação das máfias, falta de caráter, irresponsabilidade, frouxidão, desvio de foco, omissão, ouvidos moucos, demagogia, impunidade, hipocrisia, corrupção corporativa sistêmica, ganho fácil, lavagem de dinheiro gigantesca pelo país a fora, fraudes, desvios, o crime organizado cada vez mais atuante por todos os lados, presta benefícios e assistência social em troca do silêncio, essa anomalia é resultante dos faz de conta e vistas grossas, algumas gestões cheias de fraudes, erros, chegamos a essa situação nacional, pelos maus exemplos tanto em parcela da sociedade como também em parcela da política, por isso alguns não vêem diferença entre o crime organizado livre e solto e algumas empreiteiras, a não ser que uma é ilegal e a outra é institucionalizada.
Bolivarianos e totalitários tanto falam em bolsa família mas a indústria da pobreza nos mostra que os que atuam em seu nome são os que mais se beneficiam dos recursos destinados à pobreza, sempre nesses programas sociais acontece corrupção, recentemente a mídia tem mostrado a devastação irresponsável da floresta na Amazônia, Pará, e Matogrosso, retirando-se madeiras a granel  (toras) certamente há conivência de alguém, alguns não têm amor  à natureza de sua pátria, não adianta fazer reflorestamento porque o bioma nativo da floresta não se recompõe e é necessário para as pesquisas medicinais das espécies e a fabricação de remédios, aliás as vistas grossas e o faz de conta das ações imediatistas é o que mais vemos no Brasil, alguns com todo esse inchaço nas Câmaras e Poderes e ainda alguns estão propondo a criação de um ministério da segurança pública, isso criaria mais endividamento, status e cabide de emprego, por que não um ministério anticorrupção? Seria muito mais importante e eficaz para o Brasil, porque são os cidadãos de bem que pagam as contas deixadas pelas más gestões e carregam este país nas costas mesmo, nessa recessão toda em que estamos vivendo não foram eles que a criaram mas sim o inchaço nos poderes, governos perdulários, corrupção corporativa em rede, com uma tímida fiscalização e transparência.        

Maria Luiza Azzallini Medeiros
Blog:blogprofmarialuiza.blogspot.com 14.01.2017     

Nenhum comentário:

Postar um comentário