domingo, 17 de março de 2013

Brasil enfoque ético

Antídoto contra distorções e insensatez


Acompanhando as notícias pela mídia em nosso país, sentimos nós brasileiros conscientes e pedimos para que o nosso código penal ainda vigente seja reformado o mais urgente possível para que homens cruéis, frios, alguns matadores de mulheres devido a uma legislação bizarra que garante e promove a impunidade, onde nos parece que réus são premiados com a maldita progressão de pena e uma dosimetria da mesma muito pequena em relação aos crimes bárbaros que cometem com sumiço dos corpos em ácidos ou microondas etc, quantas Elisas e quantas Mércias precisam ainda morrerem para que a impunidade desapareça da vida brasileira, réus de índole doentia estão cheios de razões e justificativas com pretextos de confundir a todos, insensíveis, arrogantes, certos dos benefícios que receberão pela impunidade, assim como também outros crimes de lesa economia nacional.
A violência em nosso país está num estágio preocupante, explicita para todo o olho ver, tem tudo a ver com a ausência de valores humanos, a criança e os jovens de bem devem sim estar na escola mas parcela de jovens há muito tempo estão veteranos em seus atos e crimes bárbaros, assaltos, assassinatos, formação de quadrilhas, esses sim devem responder na justiça pelos seus atos, porque são considerados adultos para gerar filhos, votar e menores para responder pelos seus crimes.
Podemos fazer conscientes reflexões sobre nosso modelo educacional brasileiro, nivelado quase sempre pelas bordas e a muito tempo abandonado, como estamos vendo pelo Brasil a fora porque não é prioridade para quem deveria cuidar, para isso acontecer basta desinchar as câmaras e combater com veemência a lavagem de dinheiro, a corrupção disseminada pelo país a fora, em 2013 o índice de desenvolvimento humano(IDH) estamos no 85º lugar, segundo a ONU, “o exemplo é a maior maneira de se ensinar”.
O nosso ensino de 1º e 2º graus está fraco porque confunde-se habilidades com competências, a aprendizagem oscila quanto ao seu tempo de realização, é algo individual, implica numa mudança de comportamento do jovem porque o ensino está superficial, “finge-se que ensina, finge-se que aprende e finge-se que...”, para comprovarmos isso basta fazermos uma pesquisa nas ruas das metrópoles e cidades médias e interioranas, comprovaremos que uma grande parte das pessoas não sabem responder questões simples pelas quatro formas de analfabetismos vigentes no país, isso é incontestável, não conseguem interpretar o que ouvem e o que lêem assim como não sabem colocar no papel as mensagens que lhes são apresentadas, será que um povo instruído é ameaça para alguém?, parte dessa sociedade é medíocre e cúmplice dos desmandos da atualidade.
Reportando-se a outro aspecto importante no país é a sua segurança, observamos que o desarmamento das pessoas de bem só intensifica a ação dos bandidos porque a sua maior arma é a impunidade, a maior defesa do cidadão de bem é a lei quando firme e eficiente, é o grande remédio que pode inibir a criminalidade, se assim não for, não há outro remédio para cessá-la, com gigantesca lavagem de dinheiro e corrupção, hoje é o salve-se quem puder , enquanto uns furtam alimentos, outros roubam milhões e às vezes até recebem posições sociais elevadas na sociedade, subestimando a inteligência dos cidadãos de bem e continuam o seu enriquecimento ilícito e a lei não os pune adequadamente na proporcionalidade dos seus malfeitos, aqueles que deveriam dar o exemplo passam até por cima da nossa Constituição com insensatez, dando aparência de legalidade, isto fere a democracia saudável.
A transparência das aplicações dos recursos públicos em parceria com empresas privadas deve ser ampliada para que os cidadãos que pagam pesada carga tributária compreenda melhor como e onde estão sendo aplicados esses recursos, quando o parlamentar vai à tribuna fazer qualquer explanação sobre assuntos relevantes que dizem respeito a vida econômica brasileira e é aparteado, às vezes de maneira até deselegante, o que nós brasileiros conscientes esperamos dos nossos parlamentares é que o diálogo seja salutar e a discussão não se torne em desafetos, porque as criticas são necessárias para qualquer aperfeiçoamento democrático, é preciso que se reconheça erros e se aceite criticas para corrigir quaisquer desmandos, é o que não estamos vendo.
Nesta semana nova cena na comissão de direitos humanos aconteceu na câmara entre parlamentares de partidos opostos não chegando as vias de fato, por intervenção de outros parlamentares, o que é decepcionante para nós eleitores, isso não engrandece a casa legislativa.

Maria Luiza Azzallini Medeiros
E-MAIL: profm.luiza@bol.com.br
Blog: manamarialuiza.blogspot.com 16.03.2013

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