domingo, 14 de abril de 2013

Brasil enfoque ético

Educação, eis a questão!...

Na atualidade o tempo urge, é efêmero, onde as atitudes e as decisões precisam acompanhá-lo diante de um retrocesso de mais de trinta anos quando brincou-se e descuidou-se do futuro, o qual já chegou com suas severas deficiências, diante das necessidades atuais raríssimas qualificações e centenas de carências de profissionais, dificultando assim o avanço tecnológico industrial de produção de qualidade, por exemplo a produção de calçados que não atende a anatomia dos pés da população brasileira, assim como também o vestuário deixa a desejar quanto ao seu corte e acabamento do produto, com uma carência de melhor qualidade em centenas de produtos.
O Brasil é um país com abundância de matéria prima que é exportada e importada novamente já industrializada lá fora por não ter aqui uma infraestrutura com tecnologia brasileira, tudo isso por não ter desenvolvido um modelo educacional consciente das suas próprias potencialidades.
Opinativamente, pensamos que não é difícil construir um modelo educacional que funcione de norte a sul, de leste a oeste em nosso país, basta vontade política para oferecer às crianças e jovens brasileiros uma educação de qualidade no ensino de 1º e 2º graus, inteligência e talentos temos de sobra agradecemos isso à Deus basta desenvolve-los, não precisamos importar cérebros, o maior investimento que um país pode fazer pelo seu povo é a educação básica de qualidade, o sistema político brasileiro precisa refletir sobre isso que também irá contribuir para o aperfeiçoamento da democracia responsável e ética.
É simples, não precisamos só de sofisticações tecnológicas, basta uma metodologia correta dos professores, uma direção de escola competente e eficaz com um claro e definido plano curricular por série,único para todos os estados e municípios da federação.
“Estamos ensinando sistematicamente errado” desde que superlotaram as escolas de técnicos nada funciona nelas, torna-se uma panela onde muitos mexem e não dá resultados eficientes, tornando-se apenas uma série de palpites teóricos e na prática não funcionam.
É possível se ensinar com investimentos na medida certa e nada mais sofisticado, cujo objetivo maior deve ser o aluno e o professor, combinando métodos tradicionais às ferramentas tecnológicas atuais, os atuais livros didáticos deixam muito a desejar quanto às informações de conteúdos com uma linguagem muito aquém do próprio idioma, o livro didático contém excessiva quantidade de gravuras com o intuito de prender a atenção do aluno mas o essencial são as informações que ficam prejudicadas, é muito apelo visual.
E o desenvolvimento cognitivo não é bem trabalhado porque é muito trabalhoso para o professor já desmotivado e desprestigiado por n razões que todos conhecem, citando como exemplo a dificuldade dos alunos hoje em produzir e interpretar textos ou mesmo o que ouvem, existe uma lacuna vazia de conhecimento e associação de idéias, por isso idiomas tendem a desaparecer inclusive o nosso, perdem o seu léxico, não existe observações para deduções e a linguagem falada e escrita das populações vem se tornando quase um dialeto, os alunos concluem seus cursos em todos os níveis com tímido embasamento de conteúdo, muitos deles não conseguem argumentar sequer simples questões, não há pluralidade de contextos sem o qual não se aprende argumentar, o argumento é primordial na prática de ensinar, o qual é um déficit nos dias de hoje, exemplo disso são as entrevistas que vemos pela mídia e TV, os terríveis resultados dos Enems e vestibulares hoje, muitos alunos não conseguem nem mesmo identificar a tipologia textual.
Estas são as simples contribuições que posso oferecer à comissão de educação como educadora em sala de aula nos meus quarenta e dois anos de serviços prestados no meu estado.

Maria Luiza Azzallini Medeiros
E-MAIL: profm.luiza@bol.com.br
Blog: blogprofmarialuiza.blobspot.com 13.04.2013

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