segunda-feira, 13 de maio de 2013

Brasil enfoque ético

O cobertor é curto


O cobertor é curto devido a corrupção, os desvios, esquemas, o corporativismo negativo fisiológico que existe em parte da sociedade, por isso os déficits, daí as dificuldades com a defesa das nossas fronteiras, 17.000 km de fronteiras vulneráveis por onde entram as desgraças em nosso país e são tímidos ainda os cuidados com as nossas fronteiras e soberania.
Pouco adianta a confecção e o comércio de navios, aviões se nossos poderes estão obesos e onerosos, tudo que se arrecada é aplicado nesse aspecto, o sistema perverso objetiva mesmo sobrepor-se às fronteiras e às soberanias, temos que proporcionar maior atenção às fronteiras, é preciso mesmo cortar o cobertor de corruptos e corruptores, fala-se que são gastos menos de 1% do PIB por ano em defesa, gastos não mas sim investimentos.
A nação tem problemas complexos, no entanto o mais relevante comprometimento é com o pilar: a segurança e a soberania nacional, entretanto como é possível uma sociedade, em que grande parcela dela está mergulhada na mediocridade com uma educação de pouca qualidade avaliar toda e qualquer mudança social e política?.
Além disso, parte dessa mesma sociedade é hipócrita de coração, onde os contraventores ficam impunes, muitos que aqui vivem dizem que a impunidade é a razão da violência no seu limite, com certeza é, porque contraventores ditos de menor e também maiores rapidamente estão livres e soltos para cometerem novos crimes, pela infeliz progressão de pena e indultos que são verdadeiros prêmios para aqueles que cometem violência contra a sociedade, o crime está muito organizado com quadrilhas profissionais já num estágio animalesco, se medidas legais não forem tomadas agora, não sabemos que rumos a sociedade tomará.
Corrupções pelo país a fora, lavagem de dinheiro, a gastança pública em futilidades e a não projeção do país a médio e a longo prazo e o que estamos vendo, uma frouxidão moral em parcela da sociedade, com jogo de retóricas e o pingue pongue das responsabilidades, com isso as mudanças tão necessárias não acontecem .
Se cada cidadão independente do cargo que exerça cumprisse com responsabilidade seus deveres não estaríamos nesse patamar de muita falácia e pouca ação, as gestões sejam elas qual forem precisam também ser melhor avaliadas e melhoradas.
A reforma política não distorcida que os brasileiros conscientes esperam e sonham é que as candidaturas não sejam fisiológicas, nepóticas e nem simbióticas, se faz necessário que elas sejam resultado da freqüência de cursos de: ciências políticas, gestão pública, gestão de projetos, gestão ambiental, noções básicas de direito, noções de lingüística, ter mais de 18 anos, ser brasileiro nato e ter um nível razoável de escolaridade hoje já muito diluída.
Assim como o enxugamento tão necessário do número excessivo de siglas partidárias que só serve para confundir ainda mais os eleitores quanto às suas ideologias e propostas políticas além das formas de analfabetismos existentes no país, parece que se descobriu uma mina de ganhar dinheiro e com os fisiologismos deixam de criar condições de crescimento e desenvolvimento da nação.
Numa democracia saudável todos os cidadãos e parcela da imprensa têm o dever de participar do processo de moralização do país, mostrando em tempo hábil a realidade dos fatos e denúncias, não pecar pela omissão de deixar de informar e divulgá-los , assim como a formação de opinião, não devemos ser complacentes com a parte da sociedade ilícita, com os abafa-abafas dos malfeitos vindos de onde vierem, é necessário que não haja dois pesos e duas medidas numa democracia responsável, chega de “só lambaris pagarem o pato e tubarões nadarem de braçada”.
A polêmica no momento é a questão da privatização da infraestrutura dos portos brasileiros, questão séria a se pensar e analisar, pois não adianta abastecermos o mundo com exportação excessiva de nossas comodities: grãos, carnes, minérios etc e nossas matérias primas certamente irão se esgotar com a devastação da nossa natureza, desertificação do nosso solo, erosões, não adianta replantar áreas degradadas porque a biodiversidade nativa não se reconstitui, assim espécies da flora e fauna serão extintas, se não tivermos a médio prazo o desenvolvimento tecnológico e industrial para garantir e fortalecer a nossa economia, porque “a nação que vende exageradamente o que tem a pedir vem” e o futuro? incerto, com isso poderemos nos tornar uma republiqueta de comodities finitas, o país tem que estar alerta aos possíveis entreguismos com privatizações exageradas, onde a remessa de lucros é exorbitante ficando apenas para o nosso país o ônus.

Maria Luiza Azzallini Medeiros
E-MAIL: profm.luiza@bol.com.br
Blog: blogprofmarialuiza.blogspot.com 13.05.2013

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