Educação
brasileira corrupção e injustiça
Todos questionam de onde virão os recursos para
amenizar o falido sistema educacional brasileiro, no entanto recursos de
bilhões de reais são perdidos ou diluídos como fumaça, quanto dinheiro é
queimado pela corrupção, lavagem de dinheiro e desvios! quando se diz que a
educação pública está precária e abandonada não se pode afirmar que escolas
privadas (particulares) são de alta qualidade, há um grande equívoco nisso porque
o desempenho dos alunos é tanto quanto o dos alunos da escola pública, estamos
com isso nos enganando, porque não corresponde a realidade, além de caríssima
essa escola o diferencial é apenas
material, apostilas etc. a didática parece-nos até pior do que a das
escolas públicas, os atuais resultados
de desempenho dos alunos confirmam isso em suas notas em testes, ENEN,
concursos.
Diante da exposição feita por técnicos
educacionais na Comissão de Educação Cultura e Esporte, confirmamos que a
grande dificuldade para detectar onde estamos falhando na educação de crianças
e jovens está mesmo em todas as áreas responsáveis pela mesma, atualmente o
cidadão forma-se em universidades, é pós
graduado, entretanto há um grande espaço vazio em entender o ensino e aprendizagem no processo cognitivo
do aluno, diante de tantas restrições impostas aos professores, a precariedade
está nos planos de educação utópicos em nossa cultura, nas gestões que sempre
seguem governos descomprometidos com seus deveres de bem gerir
os estabelecimentos de ensino e cuidar das gerações futuras, o aluno
está presente na escola mas não nas aulas, então os seus problemas de
freqüência às aulas são acomodados para mantê-los na escola, na verdade ele vai
à mesma só para jogar bola,dançar em
festinhas escolares, comer bolo de fubá, duas vezes por ano os conselhos de
classe reúnem-se para avaliá-los e diante de tantas faltas às aulas puxar a sua
nota até a média para segurá-lo na escola para o ano seguinte.
Assim o povo continua há muito tempo sem
desenvolver suas competências e
habilidades, compreendem os textos apenas superficialmente, suas dificuldades
são gigantescas no domínio da língua pátria e aritmética, pois o essencial não
é prioridade no contexto escolar, há muitos garbos didáticos desnecessários, estabelecimentos escolares deveriam ter
prioridade na política educacional e não envolvidas em política partidária, os
governos e as casas legislativas precisam
ter dedicação permanente na qualidade da educação brasileira, o ensino fundamental precisa ganhar
destaque porque é a raiz no combate
do analfabetismo absoluto e funcional, por isso “estamos ensinando
sistematicamente errado” e os sucessos não se comprovam.
Não será ideal em educação traçar metas no
combate às deficiências educacionais porque cada aluno tem o seu tempo de
aprender, não são válidos resultados maquiados, porque futuramente aparecerão
as anomalias da aprendizagem, todos somos responsáveis nesse contexto do
atraso: governos, gestores, professores, pais e alunos, critérios para aprendizagem devem ser claros
e bem definidos, acompanhamento e
fiscalização permanentes na
aplicabilidade dos recursos em educação, sem mudanças profundas nesse modelo
vigente, aplicá-los é queimar dinheiro que irá para o ralo e assim doutores
continuarão divagando na teoria.
As escolas brasileiras não precisam ser
suntuosas mas sim simples, arejadas, higienizadas, onde a freqüência às aulas
seja obrigatória no ensino fundamental e não tão lotadas de técnicos, com
legislações claras e eficientes, os recursos destinados à educação podem vir do
corte de gastos de governos perdulários e do corte no inchaço da máquina
pública nos poderes.
Para corrigir injustiças com o desenvolvimento
do Brasil ilustramos com o exemplo: “ O
julgamento de Cristo é o espelho de todas as deserções da justiça,
corrompida pelas facções, pelos demagogos e pelos governos, a sua fraqueza e a
sua inconsciência e perversão moral crucificaram o Salvador e continuam a
crucificá-lo ainda hoje nos impérios e repúblicas,...juízes tíbios com os
interesses do poder acreditam como Pôncio
salvar-se ...não w escaparás ao ferrete de Pilatos, o bom ladrão salvou-se mas
não há salvação para o juiz cobarde”. Rui Barbosa - obras completas de “A imprensa”
o XXV torno IV 1889- p.185/91.
Maria Luiza Azzallini Medeiros
Blog:blogprofmarialuiza.blogspot.com14.10.2013
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