segunda-feira, 14 de outubro de 2013

Brasil enfoque ético

Educação brasileira corrupção e injustiça
Todos questionam de onde virão os recursos para amenizar o falido sistema educacional brasileiro, no entanto recursos de bilhões de reais são perdidos ou diluídos como fumaça, quanto dinheiro é queimado pela corrupção, lavagem de dinheiro e desvios! quando se diz que a educação pública está precária e abandonada não se pode afirmar que escolas privadas (particulares) são de alta qualidade, há um grande equívoco nisso porque o desempenho dos alunos é tanto quanto o dos alunos da escola pública, estamos com isso nos enganando, porque não corresponde a realidade, além de caríssima essa escola o diferencial é apenas  material, apostilas etc. a didática parece-nos até pior do que a das escolas públicas, os atuais  resultados de desempenho dos alunos confirmam isso em suas notas em testes, ENEN, concursos.
Diante da exposição feita por técnicos educacionais na Comissão de Educação Cultura e Esporte, confirmamos que a grande dificuldade para detectar onde estamos falhando na educação de crianças e jovens está mesmo em todas as áreas responsáveis pela mesma, atualmente o cidadão  forma-se em universidades, é pós graduado, entretanto há um grande espaço vazio em entender o  ensino e aprendizagem no processo cognitivo do aluno, diante de tantas restrições impostas aos professores, a precariedade está nos planos de educação utópicos em nossa cultura, nas gestões que sempre seguem governos descomprometidos com seus deveres de bem  gerir  os estabelecimentos de ensino e cuidar das gerações futuras, o aluno está presente na escola mas não nas aulas, então os seus problemas de freqüência às aulas são acomodados para mantê-los na escola, na verdade ele vai à mesma só  para jogar bola,dançar em festinhas escolares, comer bolo de fubá, duas vezes por ano os conselhos de classe reúnem-se para avaliá-los e diante de tantas faltas às aulas puxar a sua nota até a média  para  segurá-lo  na escola para o ano seguinte.
Assim o povo continua há muito tempo sem desenvolver  suas competências e habilidades, compreendem os textos apenas superficialmente, suas dificuldades são gigantescas no domínio da língua pátria e aritmética, pois o essencial não é prioridade no contexto escolar, há muitos garbos didáticos desnecessários,  estabelecimentos escolares deveriam ter prioridade na política educacional e não envolvidas em política partidária, os governos  e as casas legislativas precisam ter dedicação permanente na qualidade da educação brasileira, o ensino fundamental precisa ganhar destaque porque é a raiz no combate do analfabetismo absoluto e funcional, por isso “estamos ensinando sistematicamente errado” e os sucessos não se comprovam.
Não será ideal em educação traçar metas no combate às deficiências educacionais porque cada aluno tem o seu tempo de aprender, não são válidos resultados maquiados, porque futuramente aparecerão as anomalias da aprendizagem, todos somos responsáveis nesse contexto do atraso: governos, gestores, professores, pais e alunos,  critérios para aprendizagem devem ser claros e bem definidos, acompanhamento  e fiscalização permanentes  na aplicabilidade dos recursos em educação, sem mudanças profundas nesse modelo vigente, aplicá-los é queimar dinheiro que irá para o ralo e assim doutores continuarão divagando na teoria.
As escolas brasileiras não precisam ser suntuosas mas sim simples, arejadas, higienizadas, onde a freqüência às aulas seja obrigatória no ensino fundamental e não tão lotadas de técnicos, com legislações claras e eficientes, os recursos destinados à educação podem vir do corte de gastos de governos perdulários e do corte no inchaço da máquina pública nos poderes.
Para corrigir injustiças com o desenvolvimento do Brasil ilustramos com o exemplo: “ O  julgamento de Cristo é o espelho de todas as deserções da justiça, corrompida pelas facções, pelos demagogos e pelos governos, a sua fraqueza e a sua inconsciência e perversão moral crucificaram o Salvador e continuam a crucificá-lo ainda hoje nos impérios e repúblicas,...juízes tíbios com os interesses do poder  acreditam como Pôncio salvar-se ...não w escaparás ao ferrete de Pilatos, o bom ladrão salvou-se mas não há salvação para o juiz cobarde”. Rui Barbosa - obras completas de  “A imprensa”   o  XXV torno IV 1889- p.185/91.     
Maria Luiza Azzallini Medeiros
Blog:blogprofmarialuiza.blogspot.com14.10.2013                 

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