domingo, 27 de outubro de 2013

Brasil enfoque ético

Discursos evasivos desvios de foco
Na atual conjuntura, os cidadãos de bem levam o país nas costas, entretanto não precisam de renda básica, nem de bolsa disso ou daquilo, mas sim de oportunidades de trabalho para todos, jovens e adultos,  pois só o trabalho constrói o desenvolvimento de um  país, bolsa só serve para intensificar a Ociosidade já visível, precisam sim de uma escola pública eficiente no país afora, chega de receber quirela das mesas fartas de seus senhores, isso só são estratégias políticas de solução paliativa para manter essas pessoas alienadas quanto a um sistema  fantasiado de liberdade, a qual é efêmera, sem dar uma real perspectiva para essas pessoas, porque o país se encontra estagnado na sua infra estrutura e no seu desenvolvimento econômico, confiando simplesmente no pré sal resultando numa euforia ilusória  porque os recursos de milhões ficam só na teorização e desaparecem como fumaça, como se num saco sem fundo, as falácias continuarão como todos os dias os cidadãos conscientes assistem pela mídia, se diluem no horizonte, são só sonhos, nos dias de hoje “exclusividade para uns e dane-se para muitos outros”.
 O leilão do Campo de Libra é apenas mais um entreguismo para fechar contas de governos e buscar recursos para alcançar o superavit primário ao final do ano já visando às eleições de 2014, falta em nosso país produtividade e competitividade, mais vigilância com os recursos nacionais, quando o momento é de poupar com uma vigilância econômica permanente, entretanto  aqui é o inverso, como nos disse um senador: “ os ventos não ajudam os navios que não conhecem o seu rumo “, outro aspecto de atraso em nosso país é a burocracia que estabelece a morosidade nos serviços públicos nas instituições, com normas medíocres perdidas nos papéis, “a política é a interpretação da realidade”, já dizia Aristóteles, alguns ainda são indiferentes com o futuro do país com uma máquina pública inchada e obesa que sufoca os brasileiros que pagam impostos com uma carga tributária pesada sem uma luz no final do túnel, não há interesse em desinchar câmaras legislativas e nos poderes em geral pelo país afora.  
Em parcela da política brasileira há também a indiferença ao  combate da corrupção, aos corporativismos não tão benéficos, grilagem de terra, lavagem de dinheiro, expansão das máfias que a todo momento ficamos sabendo pelos meios de comunicação e que diante de qualquer descuido se  instalam dentro do país afora.
Parece que poucos desejam as profundas mudanças políticas porque são indiferentes ao inchaço nos poderes que só beneficiam as próximas eleições deixando de ser responsabilizados pelas más gestões e às vezes com  contabilidades criativas, são tempos difíceis para as perspectivas dos brasileiros diante de inúmeras irregularidades, como diz um senador: “parte significativa do congresso é indiferente”, os cidadãos conscientes perguntam então, o que fazer? desvios de recursos, de conduta, omissão,  enquanto que a China declara guerra ao luxo e à corrupção, aqui  em parcela da política e da sociedade o joio continua impregnado no trigo, governos coerentes e patriotas não precisam de mídia televisiva e de propagandas para divulgar os seus feitos, os brasileiros conscientes  sabem muito bem avaliar as gestões responsáveis, o povo não deve flertar com o populismo e autoritarismo, o político  não pode fazer do assistencialismo bandeira política, diante de tantas utopias políticas, governos e partidos de pouca competência às vezes se elegem porque as aparências enganam em sociedades parcialmente medíocres.
Seja na política, seja na sociedade o efeito do sal é impedir a corrupção, quando a terra se vê tão corrupta como está, qual pode ser a causa da corrupção?  da ganância? de  malversação do dinheiro público?  ou é porque o sal não salga ou a terra não se deixa salgar, diz- se uma coisa e faz-se outra, Padre Antonio Vieira tem toda a razão nas suas afirmativas nesse tema.
Alguns dizem no parlamento, que junto às criticas devem vir as propostas, mas se esquecem que a função de fiscalizar, legislar e elaborar projetos de nação não é do cidadão, as críticas feitas por ele embora não pareçam são construtivas para o bem do seu país, o mais é utopia política, as explorações das nossas riquezas merecem controle, vigilância e fiscalização permanentes, pois os recursos advindos dessas atividades e também de outras facilmente desaparecem como fumaça e os responsáveis são incógnitas.
Quanto ao aspecto da educação, alguns atribuem os seus insucessos  apenas aos professores, mas esquecem que eles são também vitimas do descaso e da desconsideração, a União tem mesmo que entrar com mais recursos, mas como ? se os poderes, as câmaras: federal, estaduais e municipais estão obesas pelo país afora, precisam ser desinchadas, entretanto, há uma indiferença corporativista quanto a isso!, a justiça é importante mas a coerência é fundamental.
        Maria Luiza Azzallini Medeiros
        E-MAIL: profm.luiza@bol.com.br
        Blog: blogprofmarialuiza.blogspot.com  25.10.2013      

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