Discursos
evasivos desvios de foco
Na atual conjuntura, os
cidadãos de bem levam o país nas costas, entretanto não precisam de renda
básica, nem de bolsa disso ou daquilo, mas sim de oportunidades de trabalho para todos, jovens e adultos, pois só o trabalho constrói o desenvolvimento de um país, bolsa só serve para intensificar a Ociosidade já visível, precisam sim de
uma escola pública eficiente no país afora, chega de receber quirela das mesas
fartas de seus senhores, isso só são estratégias políticas de solução paliativa
para manter essas pessoas alienadas quanto a um sistema fantasiado de liberdade, a qual é efêmera, sem
dar uma real perspectiva para essas pessoas, porque o país se encontra
estagnado na sua infra estrutura e no seu desenvolvimento econômico, confiando
simplesmente no pré sal resultando numa euforia ilusória porque os recursos de milhões ficam só na
teorização e desaparecem como fumaça, como se num saco sem fundo, as falácias
continuarão como todos os dias os cidadãos conscientes assistem pela mídia, se
diluem no horizonte, são só sonhos, nos dias de hoje “exclusividade para uns e
dane-se para muitos outros”.
O leilão do Campo de Libra é apenas mais um
entreguismo para fechar contas de governos e buscar recursos para alcançar o superavit
primário ao final do ano já visando às eleições de 2014, falta em nosso país
produtividade e competitividade, mais vigilância com os recursos nacionais,
quando o momento é de poupar com uma vigilância econômica permanente,
entretanto aqui é o inverso, como nos
disse um senador: “ os ventos não ajudam os navios que não conhecem o seu rumo
“, outro aspecto de atraso em nosso país é a burocracia que estabelece a
morosidade nos serviços públicos nas instituições, com normas medíocres
perdidas nos papéis, “a política é a interpretação da realidade”, já dizia
Aristóteles, alguns ainda são indiferentes com o futuro do país com uma máquina
pública inchada e obesa que sufoca
os brasileiros que pagam impostos com uma carga tributária pesada sem uma luz
no final do túnel, não há interesse em desinchar câmaras legislativas e nos
poderes em geral pelo país afora.
Em parcela da política
brasileira há também a indiferença ao combate da corrupção, aos corporativismos não
tão benéficos, grilagem de terra, lavagem de dinheiro, expansão das máfias que
a todo momento ficamos sabendo pelos meios de comunicação e que diante de
qualquer descuido se instalam dentro do
país afora.
Parece que poucos desejam as
profundas mudanças políticas porque são indiferentes ao inchaço nos poderes que
só beneficiam as próximas eleições deixando de ser responsabilizados pelas más
gestões e às vezes com contabilidades criativas,
são tempos difíceis para as perspectivas dos brasileiros diante de inúmeras
irregularidades, como diz um senador: “parte significativa do congresso é
indiferente”, os cidadãos conscientes perguntam então, o que fazer? desvios de
recursos, de conduta, omissão, enquanto
que a China declara guerra ao luxo e à corrupção, aqui em parcela da política e da sociedade o joio
continua impregnado no trigo, governos coerentes e patriotas não precisam de
mídia televisiva e de propagandas para divulgar os seus feitos, os brasileiros
conscientes sabem muito bem avaliar as
gestões responsáveis, o povo não deve flertar com o populismo e autoritarismo,
o político não pode fazer do
assistencialismo bandeira política, diante de tantas utopias políticas,
governos e partidos de pouca competência às vezes se elegem porque as aparências
enganam em sociedades parcialmente medíocres.
Seja na política, seja na
sociedade o efeito do sal é impedir a corrupção, quando a terra se vê tão
corrupta como está, qual pode ser a causa da corrupção? da ganância? de malversação do dinheiro público? ou é porque o sal não salga ou a terra não se
deixa salgar, diz- se uma coisa e faz-se outra, Padre Antonio Vieira tem toda a
razão nas suas afirmativas nesse tema.
Alguns dizem no parlamento, que
junto às criticas devem vir as propostas, mas se esquecem que a função de fiscalizar,
legislar e elaborar projetos de nação não é do cidadão, as críticas feitas por
ele embora não pareçam são construtivas para o bem do seu país, o mais é utopia
política, as explorações das nossas riquezas merecem controle, vigilância e
fiscalização permanentes, pois os recursos advindos dessas atividades e também
de outras facilmente desaparecem como fumaça e os responsáveis são incógnitas.
Quanto ao aspecto da educação,
alguns atribuem os seus insucessos apenas aos professores, mas esquecem que eles
são também vitimas do descaso e da desconsideração, a União tem mesmo que
entrar com mais recursos, mas como ? se os poderes, as câmaras: federal,
estaduais e municipais estão obesas pelo país afora, precisam ser desinchadas, entretanto, há uma indiferença
corporativista quanto a isso!, a justiça é importante mas a coerência é
fundamental.
Maria Luiza Azzallini Medeiros
Maria Luiza Azzallini Medeiros
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