terça-feira, 1 de outubro de 2013

Brasil enfoque ético

Na república esquemas e gurias

Exclusivo meu Brasil, dá trabalho para escrever, a dor está nas ruas, a corrupção atinge uma cifra de R$ 509 bi escorrem pelo ralo da incompetência e corrupção no país, para chegar a essa cifra somou-se o valor desperdiçado e gasto com má qualidade  nos contratos do setor público atingindo R$ 440 bi e mais  R$ 69 bi desviados pela corrupção segundo  Hélio Duque Dr. em ciências, área econômica.
No Brasil a impunidade intolerável está acima de qualquer escrúpulo, que se fortalece com as não desejáveis coligações, nas disputas políticas, parcela delas são das mais oportunistas em eleições num cenário desanimador, sem bom senso, na disputa de candidatos entre si, ganha sempre o corporativismo fisiológico, onde pessoas que se filiam a partidos nessa efervescência política toda declaram abertamente: “vou fazer o meu pé de meia”, é certo que descobriram” a mina” que é a política, onde alguns não tão bem intencionados são acolhidos pela precariedade de critérios de valores para a seleção de candidaturas e os honrados e competentes muitas vezes ficam de fora porque parte da sociedade que é medíocre que não é politizada os elege e depois pouco acrescentam ao seu país.
Nesse mar de lamas que os meios de comunicação e as ruas  mostram que os probos se sentem até constrangidos, brasileiros conscientes ficam envergonhados com as musas da corrupção chamadas de pastinhas, “as ditas amigas” de autoridades, verdadeiras iscas para atrair políticos desonestos para rede de esquemas e lobistas pelo país afora para os desvios de recursos públicos, barganhas,  isso é o retrato de bastidores desavergonhados.     
A pobre nação não agüentará o peso dos desvios e da corrupção com dinheiro público, num país que tem 39 ministros que geram despesas de R$ 611 bi por ano, acrescentam-se 303 autarquias, fundações e empresas estatais, o governo têm 22.417 ocupantes distribuídos por todo o território nacional, esse inchaço todo atinge o poder legislativo com uma câmara de 513 quando deveriam ser apenas 81 como o senado, um número exagerado de 32 partidos, por isso os cidadãos não conseguem discernir políticos honrados de políticos fisiológicos nem mesmo o conceito correto de democracia saudável, passando esse não tão virtuoso exemplo em cascata para os estados e municípios da federação.
 Essa despesa gerada pelo inchaço da máquina pública e corrupção são fatores determinantes e causadores da precariedade de serviços públicos de qualidade na educação, saúde, infra-estrutura, segurança, a preocupação desde agora parece exclusiva para as próximas eleições, quando muitos já estão arquitetando estratégias de como envolver parcela significativa das massas não politizadas,medíocres, analfabetas funcionais, isso é inaceitável para uma democracia saudável, partidos acolhem joio e trigo, dessa maneira continuam os esquemas, a corrupção, a impunidade, a lavagem de dinheiro, a grilagem de terra, desvios, nepotismo cruzado, nada é possível construir sem corrigir as arestas da política.  
Nem o Brasil, e nem outro país qualquer se sustenta com essa despesa exorbitante pelo inchaço da máquina pública, corrupção e impunidade, isso tudo estoura qualquer economia, enquanto que, a sociedade está no limite nas ruas, a desaceleração da economia a inflação levando à perda do poder aquisitivo, a crescente escalada dos gastos públicos levaram a classe média consciente a romper com a indiferença contemplativa nos últimos anos, a blindagem de governos alimentada pelos espertos marqueteiros e permanente publicidade oficial, assim o país não conseguirá sustentar a máquina administrativa inchada e pesada com falta de sensibilidade e bom senso de parcela da política brasileira, sabemos que a corrupção nunca acaba por inteiro mas bem que poderia pelo menos ser reduzida a um patamar não tão nocivo para a sustentabilidade do país.
Maria Luiza Azzallini Medeiros
Blog: blogprofmarialuiza.blogspot.com  01.10.2013  

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