Na
república esquemas e gurias
Exclusivo meu Brasil, dá trabalho para escrever,
a dor está nas ruas, a corrupção atinge uma cifra de R$ 509 bi escorrem pelo
ralo da incompetência e corrupção no país, para chegar a essa cifra somou-se o
valor desperdiçado e gasto com má qualidade
nos contratos do setor público atingindo R$ 440 bi e mais R$ 69 bi desviados pela corrupção
segundo Hélio Duque Dr. em ciências,
área econômica.
No Brasil a impunidade
intolerável está acima de qualquer escrúpulo, que se fortalece com as não
desejáveis coligações, nas disputas políticas, parcela delas são das mais oportunistas
em eleições num cenário desanimador, sem bom senso, na disputa de candidatos
entre si, ganha sempre o corporativismo fisiológico, onde pessoas que se filiam
a partidos nessa efervescência política toda declaram abertamente: “vou fazer o
meu pé de meia”, é certo que descobriram”
a mina” que é a política, onde alguns não tão bem intencionados são
acolhidos pela precariedade de critérios de valores para a seleção de
candidaturas e os honrados e competentes muitas vezes ficam de fora porque
parte da sociedade que é medíocre que não é politizada os elege e depois pouco
acrescentam ao seu país.
Nesse mar de lamas que os meios de comunicação e
as ruas mostram que os probos se sentem
até constrangidos, brasileiros conscientes ficam envergonhados com as musas da
corrupção chamadas de pastinhas, “as ditas amigas” de autoridades, verdadeiras
iscas para atrair políticos desonestos para rede de esquemas e lobistas pelo
país afora para os desvios de recursos públicos, barganhas, isso é o retrato de bastidores
desavergonhados.
A pobre nação não agüentará o peso dos desvios e
da corrupção com dinheiro público, num país que tem 39 ministros que geram
despesas de R$ 611 bi por ano, acrescentam-se 303 autarquias, fundações e
empresas estatais, o governo têm 22.417 ocupantes distribuídos por todo o
território nacional, esse inchaço todo
atinge o poder legislativo com uma câmara de 513 quando deveriam ser apenas 81
como o senado, um número exagerado de 32 partidos, por isso os cidadãos não
conseguem discernir políticos honrados de políticos fisiológicos nem mesmo o
conceito correto de democracia saudável, passando esse não tão virtuoso exemplo
em cascata para os estados e municípios da federação.
Essa
despesa gerada pelo inchaço da máquina pública e corrupção são fatores
determinantes e causadores da precariedade de serviços públicos de qualidade na
educação, saúde, infra-estrutura, segurança, a preocupação desde agora parece
exclusiva para as próximas eleições, quando muitos já estão arquitetando
estratégias de como envolver parcela significativa das massas não politizadas,medíocres,
analfabetas funcionais, isso é inaceitável para uma democracia saudável,
partidos acolhem joio e trigo, dessa maneira continuam os esquemas, a corrupção, a impunidade, a lavagem de dinheiro, a grilagem de terra, desvios, nepotismo
cruzado, nada é possível construir sem corrigir as arestas da política.
Nem o Brasil, e nem outro país qualquer se
sustenta com essa despesa exorbitante pelo inchaço
da máquina pública, corrupção e impunidade, isso tudo estoura qualquer economia,
enquanto que, a sociedade está no limite nas ruas, a desaceleração da economia
a inflação levando à perda do poder aquisitivo, a crescente escalada dos gastos
públicos levaram a classe média consciente a romper com a indiferença
contemplativa nos últimos anos, a blindagem de governos alimentada pelos
espertos marqueteiros e permanente publicidade oficial, assim o país não
conseguirá sustentar a máquina administrativa inchada e pesada com
falta de sensibilidade e bom senso de parcela da política brasileira, sabemos
que a corrupção nunca acaba por inteiro mas bem que poderia pelo menos ser
reduzida a um patamar não tão nocivo para a sustentabilidade do país.
Maria
Luiza Azzallini Medeiros
Blog:
blogprofmarialuiza.blogspot.com 01.10.2013
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